‘Bondades’ de 2009 projetam nome de Dilma
Jornal da Tarde
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Com o reajuste das aposentadorias por meio de medida provisória, que vai beneficiar 8,3 milhões de pessoas a partir de 1º de janeiro, o governo Lula encerra 2009 com um histórico pacote de bondades cuja estratégia é limpar o terreno tumultuado com demandas sociais e facilitar a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência em 2010.
Acordos salariais patrocinados pelo governo resultaram na aprovação pelo Congresso de vários projetos de aumento para os funcionários públicos. Desde o ano passado, reajustes escalonados somam até 150% para os servidores. Neste ano pré-eleitoral, o governo criou 18.541 novos cargos e gratificações no Executivo, segundo cálculo do deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP).
O maior projeto social do governo, o Bolsa-Família, por exemplo, teve reajuste médio de 10% neste semestre. O índice significa a reposição da inflação dos últimos 12 meses mais a projeção para o próximo ano. Criado em 2004, o programa atinge 11,5 milhões de famílias e é responsável por grande parte da popularidade de Lula, que ele tentará transferir à sua candidato ao Planalto.
O aumento no valor do benefício para as aposentadorias acima de um salário mínimo é reivindicação antiga que dará discurso político ao presidente para comparar seus dois mandatos com os oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
Paralelamente ao pacote, Lula ainda vetou dispositivo na lei que limitava as despesas oficiais com publicidade ao mesmo valor do que o gasto de 2009.
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