Agricultores de AL conhecem palma forrageira mais resistentes à seca
Fonte: Agrolink
Um grupo de agricultores visitou, no final de fevereiro, a Estação Experimental de Santana do Ipanema, conhecida também como Fazenda Sementeira, do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater/AL). A unidade faz parte da gerencia regional do Médio Sertão, sediada em Santana.
Eles foram conhecer as variações da palma forrageira que vem se mostrando resistentes às altas temperaturas e à escassez de chuvas em nosso estado. Por conta da seca, a vegetação ficou prejudicada e os animais estão sem alimento.
A palma forrageira despertou o interesse, pois surge como alternativa de alimentação para o rebanho.São 50 espécies diferentes da planta cultivadas na Estação Experimental.
Todos os dias há o acompanhamento das palmas, para verificar crescimento, resistência, suscetibilidade e mudanças genéticas.
O trabalho conta com o empenho do pesquisador Fernando Gomes e dos técnicos Cícero Brito e Cícero Oliveira. São 200 hectares destinados aos testes com as espécies.
A pesquisa com a palma forrageira vem sendo desenvolvido na Fazenda Sementeira desde o ano de 2000.
O agricultor Antonio Alves da Silva, morador do Sítio Areias Brancas em Olho D’Agua das Flores cultiva a Palma Miuda há dez anos, e ficou encantado ao ver, na estação experimental, o desempenho da Palma Orelha de Elefante.
“Achei que ela se desenvolveu bem, teve um crescimento rápido e está num tamanho grande. Já vou começar a plantar hoje mesmo na minha propriedade”, conta o agricultor, que espera aumentar sua área de cultivo com essa nova variedade da palma.
Fernando Gomes, pesquisador responsável pela estação experimental, explica que mesmo na época seca, a folha da palma permanece verde porque ela tem muito estresse hídrico, ou seja, resiste muito bem à falta de água.
“A gente tem que aproveitar a produção, essa resistência que a palma vem apresentando e todas as vantagens do custo/benefício para o agricultor de Alagoas”, reforça o pesquisador.
As espécies que demonstraram melhores resultados, diante da falta de chuva, foram a Palma Mexicana, Palma Africana, Palma Orelha de Onça, Palma Alagoana e a Palma F24.
A maior parte das raquetes das palmas plantadas na estação veio da Paraíba, com exceção da Palma Alagoana, que tem sua origem na Bahia.
Somente no final de 2012, foram retiradas da Fazenda Sementeira 60 mil raquetes de palma resistente à Cochonilha do Carmim - inseto que se alimenta da seiva da planta -, e doadas à Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
Essa quantidade dá para preencher dois hectares de terra, gerando cerca de 600 toneladas de palma. Isso aconteceu porque a palma cultivada pelos agricultores sofreu ataques da Cochonilha. As novas raquetes foram destinadas para substituir a antiga plantação.
No estado, quase 90% das lavouras de palma são ocupadas pela variedade Miuda, resistente à praga.
Paulo César Silva de Melo que é agricultor em Jacaré dos Homens, e participa de uma associação dos produtores de leite beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos, com doação simultânea, PAA Leite, do “Alagoas Mais Leite”, essa é a pior seca dos últimos 40 anos e, por isso, é muito importante conhecer espécies de palmas que tenham um melhor desenvolvimento como alternativa de alimentação para o rebanho.
“Buscamos investir na palma e no sorgo forrageiro para alimentar os animais. Mas com essa seca, o sorgo não está resistindo e precisamos de espécies que se adaptem melhor”, esclarece o agricultor.
Ao fim da visita à estação experimental, os agricultores familiares e técnicos da Emater/AL das regionais da Bacia Leiteira, do Médio Sertão e do Alto Sertão participaram de uma palestra com o pesquisador Fernando Gomes, na sede da Emater em Santana do Ipanema.
O pesquisador apresentou os principais usos e o cultivo do sorgo e da palma forrageiros em vários locais do estado.
Para Cristina Cavalcante Félix, diretora de pesquisa e inovação da Emater/AL, foi muito importante os agricultores terem conhecido as variedades resistentes da palma e visto, na prática, como em meio à falta de chuvas a planta ainda estava lá, de pé.
“As diferentes espécies da palma forrageira cultivadas na estação experimental surgem como uma alternativa muito boa para o agricultor familiar, que deve ser aproveitada”, afirmou Cristina.
Fonte: Agrolink
Um grupo de agricultores visitou, no final de fevereiro, a Estação Experimental de Santana do Ipanema, conhecida também como Fazenda Sementeira, do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater/AL). A unidade faz parte da gerencia regional do Médio Sertão, sediada em Santana.
Eles foram conhecer as variações da palma forrageira que vem se mostrando resistentes às altas temperaturas e à escassez de chuvas em nosso estado. Por conta da seca, a vegetação ficou prejudicada e os animais estão sem alimento.
A palma forrageira despertou o interesse, pois surge como alternativa de alimentação para o rebanho.São 50 espécies diferentes da planta cultivadas na Estação Experimental.
Todos os dias há o acompanhamento das palmas, para verificar crescimento, resistência, suscetibilidade e mudanças genéticas.
O trabalho conta com o empenho do pesquisador Fernando Gomes e dos técnicos Cícero Brito e Cícero Oliveira. São 200 hectares destinados aos testes com as espécies.
A pesquisa com a palma forrageira vem sendo desenvolvido na Fazenda Sementeira desde o ano de 2000.
O agricultor Antonio Alves da Silva, morador do Sítio Areias Brancas em Olho D’Agua das Flores cultiva a Palma Miuda há dez anos, e ficou encantado ao ver, na estação experimental, o desempenho da Palma Orelha de Elefante.
“Achei que ela se desenvolveu bem, teve um crescimento rápido e está num tamanho grande. Já vou começar a plantar hoje mesmo na minha propriedade”, conta o agricultor, que espera aumentar sua área de cultivo com essa nova variedade da palma.
Fernando Gomes, pesquisador responsável pela estação experimental, explica que mesmo na época seca, a folha da palma permanece verde porque ela tem muito estresse hídrico, ou seja, resiste muito bem à falta de água.
“A gente tem que aproveitar a produção, essa resistência que a palma vem apresentando e todas as vantagens do custo/benefício para o agricultor de Alagoas”, reforça o pesquisador.
As espécies que demonstraram melhores resultados, diante da falta de chuva, foram a Palma Mexicana, Palma Africana, Palma Orelha de Onça, Palma Alagoana e a Palma F24.
A maior parte das raquetes das palmas plantadas na estação veio da Paraíba, com exceção da Palma Alagoana, que tem sua origem na Bahia.
Somente no final de 2012, foram retiradas da Fazenda Sementeira 60 mil raquetes de palma resistente à Cochonilha do Carmim - inseto que se alimenta da seiva da planta -, e doadas à Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
Essa quantidade dá para preencher dois hectares de terra, gerando cerca de 600 toneladas de palma. Isso aconteceu porque a palma cultivada pelos agricultores sofreu ataques da Cochonilha. As novas raquetes foram destinadas para substituir a antiga plantação.
No estado, quase 90% das lavouras de palma são ocupadas pela variedade Miuda, resistente à praga.
Paulo César Silva de Melo que é agricultor em Jacaré dos Homens, e participa de uma associação dos produtores de leite beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos, com doação simultânea, PAA Leite, do “Alagoas Mais Leite”, essa é a pior seca dos últimos 40 anos e, por isso, é muito importante conhecer espécies de palmas que tenham um melhor desenvolvimento como alternativa de alimentação para o rebanho.
“Buscamos investir na palma e no sorgo forrageiro para alimentar os animais. Mas com essa seca, o sorgo não está resistindo e precisamos de espécies que se adaptem melhor”, esclarece o agricultor.
Ao fim da visita à estação experimental, os agricultores familiares e técnicos da Emater/AL das regionais da Bacia Leiteira, do Médio Sertão e do Alto Sertão participaram de uma palestra com o pesquisador Fernando Gomes, na sede da Emater em Santana do Ipanema.
O pesquisador apresentou os principais usos e o cultivo do sorgo e da palma forrageiros em vários locais do estado.
Para Cristina Cavalcante Félix, diretora de pesquisa e inovação da Emater/AL, foi muito importante os agricultores terem conhecido as variedades resistentes da palma e visto, na prática, como em meio à falta de chuvas a planta ainda estava lá, de pé.
“As diferentes espécies da palma forrageira cultivadas na estação experimental surgem como uma alternativa muito boa para o agricultor familiar, que deve ser aproveitada”, afirmou Cristina.
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