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A soja transgênica apresenta índices mais elevados de cobre e ferro, segundo pesquisa do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os pesquisadores observaram que as sementes geneticamente modificadas apresentam teores mais elevados e mais biodisponíveis dos micronutrientes cobre e ferro.
As análises também indicaram diferença na concentração de proteínas e nos níveis de outras enzimas. Os resultados foram apresentados durante o Workshop on Interdisciplinary Plant Science, realizado em dezembro de 2013.
O professor do Instituto de Química da Unicamp e coordenador da pesquisa Marco Aurélio Zezzi Arruda, ressalta que os impactos dessas alterações para o ambiente e para a saúde de quem se alimenta da soja transgênica não foram objeto da pesquisa e ainda precisam ser mais bem estudados.
No entanto, no que se refere ao desenvolvimento da planta, o estresse oxidativo e a cascata de efeitos bioquímicos que ele desencadeia se mostraram benéficos.
“A soja transgênica tem uma taxa de sucesso mais alta na germinação, desenvolve maior teor de matéria orgânica e cresce mais rapidamente. A planta responde de forma mais exacerbada a qualquer estímulo externo que é dado, como elevação na temperatura ou na quantidade de água. Se há alguma resposta negativa também aumentada, ainda não sabemos”, afirmou Zezzi.
Os pesquisadores compararam sementes do cultivar natural MSOY 7501 com a variedade geneticamente modificada MSOY 7575 RR, conhecida como Roundup Ready (RR) e desenvolvida pela Monsanto em meados dos anos 1980. A tecnologia, liberada em 2003, no Brasil, corresponde por mais de 90% dos grãos produzidos no país.
A modificação genética envolvida no presente estudo teve o objetivo de tornar a planta resistente a herbicidas à base de glifosato. Na soja natural, o produto bloqueia a produção de aminoácidos aromáticos essenciais à sobrevivência da planta. Por meio da transgenia, a soja passa a produzir uma enzima ligeiramente modificada sobre a qual o glifosato não tem efeito.
O metabolismo acelerado também faz com que a planta capte maior quantidade de nutrientes do solo. As análises nutricionais indicaram que as sementes transgênicas tinham 39% mais cobalto, 40% mais cobre e 20% mais ferro do que as sementes naturais.
A variedade natural ganhou apenas no nível de estrôncio, 34% maior que o da transgênica.
A soja transgênica apresenta índices mais elevados de cobre e ferro, segundo pesquisa do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os pesquisadores observaram que as sementes geneticamente modificadas apresentam teores mais elevados e mais biodisponíveis dos micronutrientes cobre e ferro.
As análises também indicaram diferença na concentração de proteínas e nos níveis de outras enzimas. Os resultados foram apresentados durante o Workshop on Interdisciplinary Plant Science, realizado em dezembro de 2013.
O professor do Instituto de Química da Unicamp e coordenador da pesquisa Marco Aurélio Zezzi Arruda, ressalta que os impactos dessas alterações para o ambiente e para a saúde de quem se alimenta da soja transgênica não foram objeto da pesquisa e ainda precisam ser mais bem estudados.
No entanto, no que se refere ao desenvolvimento da planta, o estresse oxidativo e a cascata de efeitos bioquímicos que ele desencadeia se mostraram benéficos.
“A soja transgênica tem uma taxa de sucesso mais alta na germinação, desenvolve maior teor de matéria orgânica e cresce mais rapidamente. A planta responde de forma mais exacerbada a qualquer estímulo externo que é dado, como elevação na temperatura ou na quantidade de água. Se há alguma resposta negativa também aumentada, ainda não sabemos”, afirmou Zezzi.
Os pesquisadores compararam sementes do cultivar natural MSOY 7501 com a variedade geneticamente modificada MSOY 7575 RR, conhecida como Roundup Ready (RR) e desenvolvida pela Monsanto em meados dos anos 1980. A tecnologia, liberada em 2003, no Brasil, corresponde por mais de 90% dos grãos produzidos no país.
A modificação genética envolvida no presente estudo teve o objetivo de tornar a planta resistente a herbicidas à base de glifosato. Na soja natural, o produto bloqueia a produção de aminoácidos aromáticos essenciais à sobrevivência da planta. Por meio da transgenia, a soja passa a produzir uma enzima ligeiramente modificada sobre a qual o glifosato não tem efeito.
O metabolismo acelerado também faz com que a planta capte maior quantidade de nutrientes do solo. As análises nutricionais indicaram que as sementes transgênicas tinham 39% mais cobalto, 40% mais cobre e 20% mais ferro do que as sementes naturais.
A variedade natural ganhou apenas no nível de estrôncio, 34% maior que o da transgênica.
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