Planalto prepara ofensiva de propaganda para apontar benefícios da Copa
O Globo
O Palácio do Planalto prepara uma ofensiva de comunicação para tentar esvaziar as manifestações que devem ocorrer durante a Copa, atento aos reflexos que os atos poderão ter na campanha da reeleição de Dilma Rousseff. O plano, que ainda não foi submetido à presidente, pretende mostrar ao público os ganhos do país com os grandes eventos e comparar os investimentos em aeroportos, rodovias e obras de mobilidade urbana aos gastos na construção de estádios.
A preocupação do Planalto com os protestos aumentou depois que carros da comitiva da presidente foram atacados na chegada à Arena das Dunas, em Natal, na semana passada. Auxiliares da presidente envolvidos na elaboração do plano reconhecem que a iniciativa está atrasada e que há dificuldades na interlocução com os movimentos, especialmente por falta de líderes identificados dos chamados black blocs.
No ano passado, durante a onda de protestos que se espalhou pelo país, o governo conseguiu levar para o Planalto representantes do Movimento Passe Livre (MPL), que liderou as manifestações por melhoria no transporte urbano e nos demais serviços públicos. A intenção do governo é sensibilizar quem é contra a realização da Copa do Mundo, mas que não tem informações sobre o significado dos grandes eventos internacionais para a projeção do país no exterior. Também quer demonstrar os ganhos econômicos e sociais, especialmente a geração de empregos.
A Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no ano passado, no Rio servirá de exemplo positivo. O governo já percebeu que dificilmente conseguirá desmobilizar os movimentos ideologicamente contrários à Copa, considerada por esses grupos mais radicais um evento capitalista.
— Não podemos deixar que o que será vantagem para o país vire desvantagem. (O plano) Está com “delay” (atraso), mas ainda dá tempo de tirar da coluna do débito — analisou um ministro.
O Globo
O Palácio do Planalto prepara uma ofensiva de comunicação para tentar esvaziar as manifestações que devem ocorrer durante a Copa, atento aos reflexos que os atos poderão ter na campanha da reeleição de Dilma Rousseff. O plano, que ainda não foi submetido à presidente, pretende mostrar ao público os ganhos do país com os grandes eventos e comparar os investimentos em aeroportos, rodovias e obras de mobilidade urbana aos gastos na construção de estádios.
A preocupação do Planalto com os protestos aumentou depois que carros da comitiva da presidente foram atacados na chegada à Arena das Dunas, em Natal, na semana passada. Auxiliares da presidente envolvidos na elaboração do plano reconhecem que a iniciativa está atrasada e que há dificuldades na interlocução com os movimentos, especialmente por falta de líderes identificados dos chamados black blocs.
No ano passado, durante a onda de protestos que se espalhou pelo país, o governo conseguiu levar para o Planalto representantes do Movimento Passe Livre (MPL), que liderou as manifestações por melhoria no transporte urbano e nos demais serviços públicos. A intenção do governo é sensibilizar quem é contra a realização da Copa do Mundo, mas que não tem informações sobre o significado dos grandes eventos internacionais para a projeção do país no exterior. Também quer demonstrar os ganhos econômicos e sociais, especialmente a geração de empregos.
A Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no ano passado, no Rio servirá de exemplo positivo. O governo já percebeu que dificilmente conseguirá desmobilizar os movimentos ideologicamente contrários à Copa, considerada por esses grupos mais radicais um evento capitalista.
— Não podemos deixar que o que será vantagem para o país vire desvantagem. (O plano) Está com “delay” (atraso), mas ainda dá tempo de tirar da coluna do débito — analisou um ministro.
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