A Copa América fechou a primeira rodada nesta noite de segunda-feira com um enorme déficit no futebol. Foram disputados seis jogos, nos três grupos, e a contagem de gols marcados ficou em 8. Isso mesmo, oito gols em seis joguinhos.
Joguinhos mesmo, sem demagogia, sem meias palavras. Nem Brasil, Argentina e muito menos Uruguai honraram a fama de campeões mundiais. Juntos, são nove conquistas de Copas do Mundo. É de dar inveja aos milionários europeus.
Mas fique tranquilo, os europeus jamais vão ter inveja dos sul-americanos. Eles não estão preocupados com o que se passa nesta Copa América disputada na Argentina, um dos países mais ricos do Cone Sul.
Ao longe se enxerga uma desorganização, gramados remendados com areia, cães em campo, estádios descobertos diante de uma temperatura polar… horários impróprios, descaso apesar da boa vontade. Ratos também vivem de migalhas, de restos.
E, o pior de tudo, a bolinha que astros consagrados e candidatos a Bedel da América mostraram na primeira rodada. Pompa de sobra e respeito de menos aos torcedores.
Por tudo isso e muito mais, o futebol sul-americano projetado ao mundo nesta Copa América é sim uma lata de lixo. A bola aqui não é pobre. Há sim uma exploração dessa pseudo miséria. Argentina, Brasil e Uruguai têm de jogar um grande futebol e não se esconder em desculpas.
Em tempo: quem está preocupado com o cabelo de Neymar Júnior ou com a cara de choro de Lionel Messi?
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