quinta-feira, 28 de julho de 2011

Opinião

O futuro do agronegócio está presente

Fecoagro - Santa Catarina

“Estamos preparados para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da economia global?
O acelerado desenvolvimento econômico da China, Índia e África vai avançar até quando?
Esse dinamismo econômico pode gerar efeitos desestruturantes?”

Essas indagações foram jogadas a uma platéia de 300 empresários do setor de fertilizantes que participaram do 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizado em São Paulo.
Os palestrantes, de renomes nacionais, expuseram temas ligados à economia mundial, ressaltando seus reflexos perante o agronegócio e por consequência, ao setor de fertilizantes. O que deu para sentir nos debates é que devido ao crescimen to populacional no mundo, a produção de alimentos deve continuar sendo a principal preocupação da humanidade.

Todos entendem que ainda ha muito espaço para o crescimento e expansão do consumo. A China, a Índia e a África, países que mais cresceram nos últimos anos, foram os pontos geográfico de referências, destacando que a inserção da população desses países no consumo, não apenas de alimentos, mas de outros bens duráveis, estão acelerando o crescimento econômico global.

Frases de efeitos como: “mais gente insiste em comer pelo menos três vezes ao dia”, nos remete a concluir que vamos ter que produzir mais para alimentar as novas bocas que antes tinham alimentação controlada para não dizer restritas.

Como conseguir produzir mais alimentos em espaço territorial limitado?
Somente com aumento da produtividade.
Como aumentar a produtividade no mesmo espaço explorado?
Com inovação e tecnologia.

Os fertilizantes são insumos indispensáveis para esse aumento de produtividade. 
Modernizar as plantas industriais, descobrir novos ingredientes para produtos especiais, mais eficientes, explorar novas minas e desenvolver projetos integrados em parcerias, será o caminho para alimentar a cadeia de produção, industrialização e consumo de alimentos no planeta.

O setor de fertilizantes está se preparando para suportar o crescimento da demanda no mundo. Precisa se preocupar com novos produtos, novas tecnologias e novas iniciativas nesse rumo.

As colocações apresentadas por diversos palestrantes do Congresso Brasileiro de Fertilizantes, não pouparam as contradições dos sistemas liderados por governos e ambientalistas que criticam novas tecnologias, querem inibir o cre scimento agrícola, em nome da preservação ambiental, sem muito critério técnico da sua realidade, ignorando que se pode produzir mais, sem devastar, mas, precisa de marco regulatório para poder facilitar o desenvolvimento.

Sem dúvida o Congresso Brasileiro de Fertilizantes serviu para avaliarmos o que estamos fazendo, o que precisa ser feito e o como poderá ser feito algo mais para aumentar a produção e produtividade em tudo àquilo que nos remete a produzir alimentos. Os fertilizantes, pode não parecer, mas são aliados às novas tecnologias de sementes, sendo carros chefes para criarmos condições de abastecer o mundo.

E o Brasil lidera essas perspectivas.

Pense nisso

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