A faxina no Ministério dos Transportes e Valores do Brasil
Blog Sanatório da Notícia
Essa demonstração de força, independência e seriedade de Dilma diante da roubalheira e da gandaia no Ministério dos Transportes de Valores do Brasil para o bolso de uma pandilha de sevandijas, tem como resultado prático apenas o efeito de uma absolvição em massa dos fraudadores das burras públicas.
Despespegados de seus empregos, os finórios continuarão livres, leves, soltos e ricos. E logo ali, estarão preenchendo outras vagas nesse mar de oportunidades para os amigos do rei nessa Pasárgada chamada Brasil.
De repente, informada pela imprensa, Dilma ficou sabendo o que nunca soubera antes como chefe da Casa Civil, como Mãe do PAC, como sucessora de oito anos de governo Lula, quando tudo acontecia e ninguém nada sabia.
Aí, então, num rompante de absoluta probidade e intocável autonomia, a primeira-presidenta detona uma faxina sem dó nem piedade, tipo duela a quien duela, granjeando a simpatia popular, o medo da base aliada e o respeito da oposição.
O que a nação, acometida pelo vício de não ver e não saber de nada, não entende é a razão pela qual Dilma, tendo a faca e o queijo nãs mãos, tirou Alfredo Nascimento e colocou Paulo Sérgio Passos, logo aquele que sempre esteve lá, o tempo todo, inclusive como ministro-tampão do recém-defenestrado.
A faxina foi quase geral. Ficaram ainda Passos e Dilma.
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