quinta-feira, 7 de julho de 2011

Família esperta

Família de ex-ministro tem negócios investigados

O Estado de S.Paulo

A família do senador e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR) tem negócios em áreas bem diversas em Manaus (AM) e uma facilidade para se aproximar dos cofres públicos.

A mulher do ex-ministro, Francisca Leônia de Morais Pereira, chamada de "dona Leo" nas colunas sociais, tem lojas de perfumes e maquiagens importadas. Mas ficou mais conhecida como a dona de uma recauchutadora de pneus, a Vulcanização Tarumã Ltda. Durante o período em que Nascimento foi prefeito de Manaus (1996-2004), a empresa de "dona Leo" detinha um contrato especial: era a empresa dela que cuidava dos pneus da frota de ônibus da cidade.

O contrato com a Tarumã está sendo investigado até hoje pelo Ministério Público Estadual. Em 2001, o contrato também foi alvo de uma tentativa de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Manaus. Essa e mais outras três tentativas de CPIs para investigar a gestão de Nascimento na prefeitura foram derrotadas. No início do ano passado, o Ministério Público Estadual solicitou à 2.ª Vara da Fazenda Municipal um levantamento dos bens patrimoniais da família do ministro.

Além dos negócios da mulher, o filho do ministro, Gustavo Morais Pereira, frequenta desde 2009 o noticiário e ocupa os procuradores do Ministério Público em investigações inconclusas até hoje. Gustavo é proprietário de uma empresa cujo patrimônio saltou de R$ 60 mil para R$ 52,3 milhões em seis anos.

A Forma Construções, da qual Gustavo, de 27 anos, é sócio, tem negócios com a SC Carvalho Transportes e Construções, beneficiária dos recursos do Ministério dos Transportes. Em 2007, a SC recebeu cerca de R$ 3 milhões do Fundo da Marinha Mercante, administrado pelos Transportes. No mesmo ano, repassou R$ 450 mil ao filho do ex-ministro. Em 2008, os pagamentos do Fundo Mercante para a empresa foram de R$ 4,2 milhões.

Terceiros. A SC está em nome de Marcílio Carvalho e Claudomiro Picanço Carvalho. Em 2006, antes do contrato com o Fundo Mercante, Picanço doou R$ 100 mil para a campanha de Nascimento ao Senado, segundo registro no Tribunal Superior Eleitoral. O empresário repassou R$ 12 para o então PL, hoje PR.

Nota do Blog: Certamente uma parte da população brasileira é consciente de determinadas palavras, como ética,decência, escrúpulo, caráter, linha de conduta e daí por diante . São palavras que ecoam na personalidade das pessoas independente de sua classe social. Rico, pobre, velho, novo, homem, mulher, enfim, há um exército que ainda tem essas palavras na mente, nas atitudes, no dia a dia. Porém, há uma outra massa de aproveitadores, de espertos, de cidadãos desprovidos de qualquer senso de retidão que tais palavras fazem parte de um dicionário imaginário. Uma massa que se encontra principalmente na classe política. Enoja, dá ânsia, porque tais pessoas que aparecem nas telinhas da televisão com ares de santos, bem vestidos, percorrendo os corredores do Poder com absoluta segurança, mostram na realidade que são tão bandidos quanto àqueles que se encontram em presídios. Eles "assassinam" nossos ideais porque querem apenas se sairem bem às custas do cargo que ocupam, "estupram" nossas consciências nos taxando de idiotas e imbecís onde somos obrigados a trabalhar anos a fio, os sustentando através de impostos e mais impostos, para serem gastos em propinas,"roubos" do dinheiro público para atender a sede em se ter mais e mais. Nesse vale-tudo envolve mulher, filhos, namoradas, cunhados, irmãos não importa, o que importa é a familia "assaltar" o que puder para se beneficiar. Pobre País de bandidos!

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