terça-feira, 20 de julho de 2010

Suinocultura se profissionaliza em MT

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), juntamente com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), iniciaram um diagnóstico da suinocultura no Estado.
De acordo com Luiz Antônio Ortolan Salles, presidente a Acrismat, os resultados devem sair até o final de 2010 e certamente vão dar um impulso maior ao setor, porque o panorama do mercado interno do suíno vivo tem se mostrado bastante favorável.

De janeiro a junho, os embarques somaram 269,70 mil toneladas e a receita US$ 661,30 milhões, redução de 8,42% em volume e aumento de 13,42% no valor, em relação a igual período do ano passado. A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) projeta uma alta nas exportações em 2010, por acreditar que o segundo semestre deverá compensar o desempenho recente.

A produção brasileira de carne suína aumentou nos últimos cinco anos 21,8%, acompanhando o comportamento da demanda interna e a crescente participação no mercado mundial. Neste período, a produção industrial de suínos foi a que mais se ampliou (36,7%), enquanto a produção de subsistência (destinada ao auto-consumo nas propriedades, as quais eventualmente vendem algum excedente) registrou queda (-34,1%), indicando que a atividade suinícola no país esta em rápido processo de profissionalização. Os números também mostram que os abates totais, de 2004 a 2009, aumentaram 27,6%, com destaque para os realizados sob Selo de Inspeção Federal (SIF), que cresceram 38,8%, enquanto que aqueles com outras cert ificações diminuíram 3,4%, pois algumas plantas industriais, que tinham certificação estadual, passaram a ter status federal.

O diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues de Castro Júnior, avalia que o mercado da carne suína no Estado tem evoluído significativamente este ano e que os suinocultores, diferente do ano passado, não estão tendo prejuízo, pois o custo da produção está em torno de R$ 1,60 a R$1.70, enquanto a carne está sendo comercializada a R$ 2,20. Custódio acredita ainda que pode haver oscilação para cima, já que o quadro reflete as compras do mercado internacional e os baixos estoques do mercado interno

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