Para se ter idéia como as coisas são levadas nesse País.
Tudo bem que futebol não é das coisas mais importantes e prioritárias, mas, sabemos da sua importância social a ponto de toda a mídia em geral dar um espaço sobre assunto da escolha do próximo técnico da seleção brasileira.
Ontem foi feito um estardalhaço, inclusive com chamada em edição extra de algumas emissoras, para noticiar que o Muricy Ramalho era o novo técnico da seleção brasileira.
Apenas que quem convidou o técnico esqueceu-se de antes de tudo conversar com quem ele possui um contrato assinado e que certamente dispõem de clausulas rescisórias que envolvem numerários de ambas as partes, afora compromisso de quem assinou um contrato.
Nada disso foi previamente feito.
Chama-se primeiro o candidato escolhido, chamam a mídia inteira para fazer cobertura, anuncia que houve aceite, para depois irem falar com o primeiro contratante.
Conclusão mais que óbvia. O contratante não se dispôs a abrir mão do seu contratado certamente lhe mostrando todas as clausulas e conseqüências que o seu contrato impõe. Simples.
Com a negativa volta tudo a estaca zero e parte-se para alternativa e usando o mesmo método. Primeiro falando com o candidato, anunciando na mídia para depois esperar que o clube que tem o direito por um contrato se manifestar se libera ou não seu contratante.
Não seria mais fácil, em caso de ser alguém preso a contratos, falar com o dono do contrato sobre o seu interesse e depois chamar o contratante e lhe propor o cargo, para no caso de aceite comunicar a Imprensa?
Mas, estamos no País do jeitinho, do rolo, e na entidade máxima de um esporte de milhões de apaixonados há essa demonstração de irresponsabilidade, falta de critério, falta de profissionalismo, falta de tudo. Agora é ver se o Mano Menezes (aquele que era e que não foi, mas agora pode ser) resolva assumir e seu clube permitir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário