O que era a promessa de acabar com o vestibular no País foi parar nas salas da Polícia Federal. O vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro, denunciado às vésperas da sua realização pelo Estado, enfraqueceu uma prova inovadora que seria feita por 4,1 milhões de estudantes. Apesar da mudança radical no esquema de segurança, os mesmos jovens chegam hoje e amanhã para fazer o Enem enumerando os prejuízos do adiamento.
A prova começa hoje às 13 horas, com questões de ciências da natureza e ciências humanas. Amanhã, serão as áreas de linguagem, matemática e redação. São 180 questões nos dois dias, que servirão como seleção para 25 universidades federais - elas deixaram de fazer vestibulares para usar apenas o Enem. Em São Paulo, no entanto, o incidente fez com que os dois exames mais importantes, da USP e da Unicamp, desistissem de computar a nota da prova do Ministério da Educação. O Enem significava 20% da primeira fase nas duas instituições.

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