Paulo Leandro Leal (*)
Depois de quase três décadas de engessamento, o projeto de construir uma grande hidrelétrica no Rio Xingu começa finalmente a sair do papel e dos discursos. Se levada a cabo, a construção de Belo Monte não significa apenas uma grande obra, mas a vitória sobre o atraso, o moderno sobre o ultrapassado, a tecnologia e o conhecimento sobre o obscurantismo científico.
Energia é desenvolvimento. Não só isso.
A energia é um símbolo do controle do homem sobre a natureza e do uso deste controle em benefício de toda a sociedade. Ninguém ao tomar banho quente lembra o esforço humano para transformar as forças da natureza em eletricidade. E depois em transformar e eletricidade em inúmeros benefícios para o ser humano.
Do chuveiro elétrico ao microondas.
A vida moderna não seria possível sem energia. É ela quem move o mundo. E o Brasil tem uma capacidade única de geração de energia a partir da força de seus rios. Desperdiçar isso é querer negar a vocação hídrica de um país que possui a maior bacia hidrográfica do planeta. Dizer que a energia gerada em hidrelétricas é suja é querer brincar com a inteligência alheia.
O Brasil não se pode dar o direito de não construir uma hidrelétrica alegando problemas ambientais, enquanto a China, nosso concorrente direto, vai remover 300 mil pessoas de suas casas para construir uma mega usina. O País tem tudo para sair do apagão de desenvolvimento, basta não escutar as vozes do atraso.
(*) Jornalista
E-mail: redacao@pauloleandroleal.com

Enfim..... coerência.
ResponderExcluirParabéns!