terça-feira, 7 de setembro de 2010

Urucum

Produtividade estimula cultivo de urucum em Minas Gerais

Minas Gerais colhe anualmente 1,3 tonelada de urucum por hectare, em média. 
Este rendimento é o principal responsável pelo aumento da produção no Estado, que alcança 1,4 mil toneladas por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em levantamento realizado em 2009. 

O volume de urucum registrado naquele ano, 12,50% maior que o da safra anterior, equivale a 11,6% da produção nacional. Já os dados sobre a área plantada de urucum no Estado mostram o cultivo em cerca de 1,0 mil hectares, equivalentes a uma expansão de 3,60% em relação à safra anterior. 

Produzido por agricultores familiares, em sua maioria, o urucum é uma cultura perene como o café, que não precisa ser semeada após um ciclo produtivo. As sementes do urucum, depois de moídas, produzem uma tinta de cor amarelada a vermelha, que pode ser utilizada principalmente como corante na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos e produtos farmacêuticos. 
De acordo com a Superintendência de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar (Susaf), da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o aumento da produção do urucum no Estado deve ser atribuído principalmente ao expressivo rendimento das lavouras. O superintendente Lucas Scarascia observa que, segundo o IBGE, “os produtores mineiros de urucum colheram, em 2009, um volume por hectare 8,62% maior que o do período anterior, o que evidencia a utilização de novas práticas de plantio e de variedades adequadas a cada região. 

O superintendente diz que a adoção de sementes de qualidade superior, bem as práticas agrícolas ajustadas às condições regionais são de fundamental importância para o fortalecimento da produção.
Ele ainda explica que os agricultores devem se organizar para ter mais condições de agregar tecnologia que possibilite a melhoria de renda na atividade com o fornecimento a novos mercados. “Além disso, os produtores organizados têm maior poder de negociação junto aos fornecedores de insumos”, acrescenta Scarascia.

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