quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleição em Brasília: uma coisa pavorosa

José Cruz (*)

Abro espaço no comentário esportivo. Afinal, também sou eleitor.
Acompanhei ontem o debate dos candidatos ao Governo do Distrito Federal.


Foi uma das reuniões mais tristes que presenciei na política local, nos meus 30 anos de Brasília.
As críticas se concentraram em Weslian Roriz, a candidata laranja do marido. A pobre mulher não sabia onde estava.

Mas o nível do debate, as perguntas e o despreparado para as respostas dos demais candidatos foram uma coisa pavorosa. Ninguém consegue concluir um pensamento ou desenvolver um raciocínio. De arrepiar o eleitor.

Pior: não vi nenhum candidato preparado principalmente para tentar tirar Brasília do lamaçal da corrupção em que está afundada.

A propósito, lembro Millôr Fernandes:
"Esse negócio de político preparado é relativo, porque creolina também é preparado e serve para limpar latrinas”.

(*)  Jornalista e cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo.  

Nota do Blog : Para o eleitor que pensa , a coisa não difere em nenhum estado da federação. Para quem leu a entrevista da Folha de São Paulo com a candidata a deputada federal, Mulher Pêra, pôde ter uma visão de como estamos bem servidos de candidatos.
Quando não são um poço de ignorância política, são fichas sujas. Se bem que pior que candidato ficha suja é o eleitor ficha suja que vota sem pensar, se deixa comprar, enganar ..

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