segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Feijão em alta

Feijão sobe e pode atingir nível histórico

Os apreciadores de feijão podem preparar o bolso para os próximos meses. 
O produto teve alta brusca de 73% em apenas dez dias no campo e as próximas semanas serão de novos aumentos. A saca de feijão de melhor qualidade chegou a R$ 200 na quinta-feira e pode superar o recorde histórico de R$ 300 do início de 2008, segundo avaliação de Marcelo Eduardo Luders, presidente do conselho do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe). ''Estamos vendo apenas a ponta do iceberg'', diz ele. 

Comercializado atualmente entre R$ 3 e R$ 5 por quilo nos supermercados, o feijão poderá custar cerca de R$ 15 para os consumidores nos próximos meses, acrescenta. 
A alta ao consumidor deve chegar rápida porque, ao perceber o aumento de preço no campo, o vare jo antecipa o reajuste de preços até para o produto adquirido com valores menores, diz Luders. 

Essa alta brusca se deve a vários fatores, que vão desde a menor presença do governo nas compras do produto aos efeitos climáticos nas áreas de produção. 
A oferta de produto não acompanhou a demanda e deverá haver deficit de 13 milhões a 14 milhões de sacas no mercado. 

Desse volume, entre 3 milhões e 4 milhões de sacas terão de ser importadas da China, dos Estados Unidos e do Canadá. 
Parte do deficit vai ser compensada via preços. Ou seja, o produto vai subir até onde o consumidor estiver disposto a pagar. 
O consumo mensal brasileiro é de 5 milhões de sacas e o brasileiro é um tradicional consumidor de feijão carioquinha, não encontrado no mercado externo.

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