Augusto Nunes (*)
Vou passar a quinta-feira longe da coluna, mas atento ao que está acontecendo neste espaço e no Brasil. Como só estarei de volta ao ar à noite, segue a resposta resumida à essência dos comentários das últimas horas.
Sempre duvidei dos resultados das pesquisas. Nunca perdi muito tempo com índices pescados a milhares de léguas do dia da eleição. Sempre achei que na reta final as curvas seriam, como direi?, corrigidas.
Também vivo repetindo que Dilma Rousseff é a adversária que todo concorrente pede a Deus. A oposição que luta na internet tem feito o possível para que o eleitorado enxergue a evidência: a Doutora em Nada é mais que uma candidata de quinta: é um perigo de bom tamanho. Faltava a oposição partidária acordar.
Tomara que tenha acordado a tempo para a obviedade reiterada a cada meio minuto: os governistas precisam ser empurrados para o combate na frente moral. Nessa, eles não têm chances. É por saberem disso que andam tão visivelmente desesperados há tantos dias. Todos sabem que não é possível esconder por muitos dias mais o palanque atulhado de stalinistas farofeiros, órfãos de Marcos Valério, guerrilheiros genoínos, oligarcas cleptomaníacos, sessentonas que fazem qualquer negócio para aparentarem algumas horas a menos, pelegos que cobram por minuto, blogueiros estatizados, jornalistas sem jornal, milicianos de hospício e todas as demais categorias de sócio do imenso clube dos cafajestes.
Eles sabem o que acontecerá se houver segundo turno.
(*) Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja.
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