José Cruz (*)
Em sua coluna de domingo na Folha de S.Paulo – “A família real voltou” – Juca Kfouri escreveu: “O representante da Fifa passa pelo Brasil e veta e aprova o que bem entende. E devemos festejar!
Permita pegar carona no teu artigo, Juca, e lembrar que pouco se discute - e até o Congresso Nacional se omitiu - sobre os compromissos assumidos pelo Brasil, que implicará numa renúncia fiscal estimada pelo governo em R$ 500 milhões.
Vejam alguns dos principais itens que o governo é obrigado a obedecer para não irritar a “família real”.
A legislação vai vigorar de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2015, ou seja, inclui a Copa das Confederações.
1. – Taxas e impostos alfandegários – isenção de impostos e outros encargos de importação e exportação para bens e mercadorias relacionados com as atividades das competições, incluindo equipamento técnico das seleções de cada país e às redes jornalísticas de comunicação bem como equipamentos para escritórios, cuidados médicos e para marketing esportivo, entre outras atividades.
2. – Isenção tributária – de taxas, impostos ou tributos concedida a estrangeiros para o exercício de atividades relacionadas às competições e desempenhadas pela Fifa, entidades associadas, times, equipes de arbitragem, redes jornalísticas de comunicação e comercialização de ingressos entre outras.
3. Indenização – à Fifa e seus empregados, representantes, empregados e conselheiros em caso de danos, processos e reclamações que possam sofrer em atividades relacionadas às competições.
4. Lei complementar – o Governo Federal apresentará ainda projeto de lei complementar isentando a Fifa do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS), em níveis federal, estadual e municipal.
Pronto, com tudo isso acertado e os estádios construídos com dinheiro público a bola já pode rolar. A Fifa festeja e o torcedor baterá palmas.
Leia mais na coluna de Juca Kfouri:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1209201013.htm
(*) Jornalista e que cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais na área esportiva.
(*) Jornalista e que cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais na área esportiva.
Nota do Blog : E o povão que se preocupa apenas com futebol já que o resto vem via Bolsa Família, pouco se importa que o govêrno arme uma safadeza dessa em detrimento a tantas outras coisas muito mais importantes e prioritárias que Copa do Mundo.
As outras coisas não dão voto, mas Copa do Mundo, Olimpíadas além de dar fornece todas as condições de quem vai ficar fora por uns tempos, volte triunfal.
Ah ! Quem lhe conhece, que lhe compre né Ó Cara !!!
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