Produção de milho chega a 8,6 mi de toneladas em MT
A produção de milho surpreendeu até mesmo as entidades de pesquisa do Estado, que estimavam safra de 8,2 milhões de toneladas para este ano.
Em seu último levantamento, o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) atualizou os números da safra de milho para 8,6 milhões de toneladas, 4,87% a mais que o volume divulgado no mês de julho. Face ao encerramento da colheita, foram revistos também os números de área e produtividade.
A área antes estimada em 2 milhões de hectares aumentou para 2,01 milhões de hectares, com a região Norte respondendo pelo maior incremento do cultivo. Em 2009, a área semeada em Mato Grosso foi 20% menor. A média final de produtividade foi revista para 4,330 mil quilos (72,2 sacas por hectare), volume 4,95% m aior que no mês anterior.
A região Médio Norte é recordista de produtividade, com média de 73,3 sacas/ha.
Já os municípios que apresentaram o maior rendimento por hectare foram Sorriso e Lucas do Rio Verde, com 80 sacas. O programa de auxílio à comercialização da Conab (companhia Nacional de Abastecimento) facilitou a venda de 7,02 milhões de toneladas de milho no Estado. Estima-se que 1,5 milhão de toneladas ficaram descobertos, o que representa 18% da produção mato-grossense.
De janeiro a agosto deste ano, os preços do milho em Mato Grosso oscilaram fortemente, e depois de em algumas regiões caírem para os menores patamares do ano, no mês de julho voltaram a se recuperar. O preço médio da saca de milho em agosto ficou em R$ 8,78, representando um aumento de 13% em relação ao mês anterior. Em Primavera do Leste, o preço médio mensal da saca de milho, até o momento está na casa de R$ 9,51/saca, incremento de 21% em relação ao mês de julho. Enquanto isso, no Médio Norte os compradores de Nova Mutum indicaram uma média de R$ 7,89/sacas.
Em ambos os municípios, em agosto os preços estão próximos do valor de junho.
Nota do Blog: Aos que desconhecem os municipios de Sorriso e de Lucas de Rio Verde ficam na linha da BR 163.
Hoje todo o milho produzido nessa região é obrigado a "descer" por falta de opção de logistica. Esperamos que em breve, esse milho "suba" e seja desovado pelo porto de Santarém haja visto reduzir seus custos em Usd 15,00 por ton da diferença de frete, que hoje é obrigado a pagar para essa mesma desova pelo sul do País. . Temos todas as esperanças que em muito em breve esse milho saia por aqui, mesmo contrariando os eco-chatos da vida.
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