Com o Presidente Bufão que temos onde é melhor ter Copa do Mundo e construir estádios de futebol do que construir escolas e principalmente hospitais para que o povo possa ter melhor saúde e produzir do que ficar nas portas da Previdência à procura de esmolas, as coisas da Copa começam a rolar .
Preferível ficar de bem com a massa e assim mais gente lhe passa a mão na cabeça, e o aplaude, além de proporcionar uma distribuição infindável de recursos para serem usados ao bel prazer.
Escola significa saber e politização e isso que o governo não quer. Povo instruido, pensa e enxerga, certamente o que eles fazem não é para ser visto, muito menos contestado.
Como a grande maioria do povo gosta disso, então que aplaudam e usufruam dessas molecagens presidenciais. Aí vai mais uma :
José Cruz (*)
Depois de os Ministérios do Esporte e Turismo gastarem R$11 milhões – por enquanto – em bobagens burocráticas, a pretexto de “preparação do país para a Copa do Mundo...”, agora é a vez de o Ministério da Ciência e Tecnologia entrar no modismo de jogar dinheiro pela janela.
E lá se vão mais R$ 8,6 milhões para os técnicos da “Fundação Centro de Referência em
Tecnologias Inovadoras (CERTI) desenvolver o que o pessoal do Ministério deveria estar capacitado.
O dinheiro pagou, pasmem, “Desenvolvimento e Implantação do Espaço da Seleção de Inovações Brasileiras para a Copa de 2010 em Joanesburgo.” – R$ 3.4 milhões.
Outros R$ 5,2 milhões, com contrapartida do ministério de R$ 2 milhões, será aplicado num projeto de “Desenvolvimento de um conjunto de atividades, projetos e ações mobilizadoras visando proporcionar à sociedade e visitantes estrangeiros e espectadores do evento Copa 2014, uma visão de modernidade, criatividade, inovação, cultura e sustentabilidade do Brasil”
Haja “criatividade” dessa turma!!!
Assim como os outros dois ministérios, também o da Ciência e Tecnologia dá clara demonstração de sua incompetência, pois não tem pessoal capacitado para esses projetos?
Em resumo, já estou pensando em largar essa bobagem de reportagem, fiscalização do dinheiro público e abrir uma empresa de “promoção e valorização do orçamento governamental”.
Funcionaria assim: o governo aprova o Orçamento da União e entrega para os meus técnicos fazerem a execução financeira. Que tal?
Aí os ministros não terão trabalho algum, não vão se preocupar com nada, poderão cuidar de suas andanças políticas calmamente. Minha empresa fará tudo direitinho. Inclusive com prestação de contas que vou entregar ao TCU, pois lá a coisa é muito séria, sabemos bem.
Não faço questão nem de dar entrevistas. Entregarei os releases prontinhos para os ministros se apresentarem frente às luzes das câmeras de TV que oferecem a eles luminosidade, inteligência e esperteza sem igual.
(*) Jornalista . Cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais
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