Folha de São Paulo
A receita é basicamente a mesma: água, malte e lúpulo. Uma ou outra cervejaria até acrescenta uma firula, como rapadura e especiarias.
Apesar da composição semelhante, cada cerveja é única em cor, aroma e sabor. E a origem das diferenças está na qualidade dos ingredientes e nos detalhes da fabricação.
Para descobri-los, um bom caminho é conversar com o mestre-cervejeiro ou bisbilhotar as fábricas.
Com cada vez mais interessados pelas cervejas artesanais, agências de turismo e entusiastas trouxeram para o Brasil o que há muito se faz nos Estados Unidos e na Europa: os tours cervejeiros.
São roteiros que geralmente incluem visitas a fábricas, bares, restaurantes e lojas, guiadas por um especialista.
Desde o ano passado, foram lançados cinco pacotes em Morretes (PR), Blumenau (SC), interior de São Paulo e dois em Belo Horizonte (MG).
E, até o final do ano, devem surgir mais dois novos tours de trem, no Pantanal (MS) e em Bento Gonçalves (RS).
Foram inspirados no Beer Train, um passeio pelas serras da mata atlântica, no qual se percorre a estrada de ferro entre Curitiba e Morretes. De dentro do vagão, apreciam-se a paisagem e as cervejas.
Já o Beer Tour, em Belo Horizonte, repare, começa em um bar. "Tomamos café da manhã já com cervejas", diz o organizador Rodrigo Lemos. São servidos rótulos de trigo, mais leves e menos alcoólicos, e outros com malte torrado, "com notas de café, comum no desjejum".
No interior de São Paulo também há atrações. O Beer Route sai da capital e leva à Dama Bier, em Piracicaba, e à Rofer, em Itupeva. A excursão termina com "hamburgada" harmonizada na Cervejoteca, em São Paulo.
Quando o mestre-cervejeiro Ilceu Dimer recebe turistas em visitação à cervejaria Dama Bier, em Piracicaba, no interior de São Paulo, não esconde o prazer de repassar o que sabe sobre o processo de fabricação da bebida.
"Nesta panela, acrescentamos o lúpulo, enquanto o mosto [mistura de água e malte] ferve. Primeiro, os de amargor e, no final, as amostras aromáticas", explica Dimer aos visitantes. "São pequenos detalhes, mas que modificam as características sensoriais da cerveja. Não é lindo isso?"
Ele fala sobre os princípios básicos da produção e também sobre os macetes que aprendeu nos mais de 30 anos de experiência em cervejarias -hoje, Dimer elabora as receitas da Dama Bier com o sommelier Paulo Feijão.
Em outras cervejarias, as visitas transcorrem de maneira semelhante, sempre guiadas por um profissional que domina cada passo da produção.
"É uma aula sobre as cervejas artesanais. Vê-se de perto o empenho dos mestre-cervejeiros em fazer um produto de qualidade", afirma o sommelier Gustavo Renha, que organiza excursões em Belo Horizonte (BH).
Outro atrativo é a oportunidade de provar versões direto do tanque, com aroma e sabor apurados, diferente do que se encontra nas amostras engarrafadas. "Provamos cervejas em diferentes estágios de maturação e percebemos como evoluem de acordo com o tempo", complementa Renha.
A receita é basicamente a mesma: água, malte e lúpulo. Uma ou outra cervejaria até acrescenta uma firula, como rapadura e especiarias.
Apesar da composição semelhante, cada cerveja é única em cor, aroma e sabor. E a origem das diferenças está na qualidade dos ingredientes e nos detalhes da fabricação.
Para descobri-los, um bom caminho é conversar com o mestre-cervejeiro ou bisbilhotar as fábricas.
Com cada vez mais interessados pelas cervejas artesanais, agências de turismo e entusiastas trouxeram para o Brasil o que há muito se faz nos Estados Unidos e na Europa: os tours cervejeiros.
São roteiros que geralmente incluem visitas a fábricas, bares, restaurantes e lojas, guiadas por um especialista.
Desde o ano passado, foram lançados cinco pacotes em Morretes (PR), Blumenau (SC), interior de São Paulo e dois em Belo Horizonte (MG).
E, até o final do ano, devem surgir mais dois novos tours de trem, no Pantanal (MS) e em Bento Gonçalves (RS).
Foram inspirados no Beer Train, um passeio pelas serras da mata atlântica, no qual se percorre a estrada de ferro entre Curitiba e Morretes. De dentro do vagão, apreciam-se a paisagem e as cervejas.
Já o Beer Tour, em Belo Horizonte, repare, começa em um bar. "Tomamos café da manhã já com cervejas", diz o organizador Rodrigo Lemos. São servidos rótulos de trigo, mais leves e menos alcoólicos, e outros com malte torrado, "com notas de café, comum no desjejum".
No interior de São Paulo também há atrações. O Beer Route sai da capital e leva à Dama Bier, em Piracicaba, e à Rofer, em Itupeva. A excursão termina com "hamburgada" harmonizada na Cervejoteca, em São Paulo.
Quando o mestre-cervejeiro Ilceu Dimer recebe turistas em visitação à cervejaria Dama Bier, em Piracicaba, no interior de São Paulo, não esconde o prazer de repassar o que sabe sobre o processo de fabricação da bebida.
"Nesta panela, acrescentamos o lúpulo, enquanto o mosto [mistura de água e malte] ferve. Primeiro, os de amargor e, no final, as amostras aromáticas", explica Dimer aos visitantes. "São pequenos detalhes, mas que modificam as características sensoriais da cerveja. Não é lindo isso?"
Ele fala sobre os princípios básicos da produção e também sobre os macetes que aprendeu nos mais de 30 anos de experiência em cervejarias -hoje, Dimer elabora as receitas da Dama Bier com o sommelier Paulo Feijão.
Em outras cervejarias, as visitas transcorrem de maneira semelhante, sempre guiadas por um profissional que domina cada passo da produção.
"É uma aula sobre as cervejas artesanais. Vê-se de perto o empenho dos mestre-cervejeiros em fazer um produto de qualidade", afirma o sommelier Gustavo Renha, que organiza excursões em Belo Horizonte (BH).
Outro atrativo é a oportunidade de provar versões direto do tanque, com aroma e sabor apurados, diferente do que se encontra nas amostras engarrafadas. "Provamos cervejas em diferentes estágios de maturação e percebemos como evoluem de acordo com o tempo", complementa Renha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário