Diário de Cuiabá
Mato Grosso vai emplacar na próxima safra, o ciclo 2013/14, o sétimo recorde seguido de produção e ultrapassar 25,28 milhões de toneladas de soja, alta de 7,16% sobre o atual recorde.
Se confirmado, o volume será equivalente a 8,9% da produção mundial projetada para o próximo ano.
A projeção para o Estado, o maior produtor de soja de país desde a safra 1999/2000 quando ultrapassou o Paraná, foi divulgada no último dia 27 pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), e é a primeira estimativa oficial do órgão para 2014.
Até o momento, o ganho vem da produtividade que deverá adicionar uma saca a mais sobre a safra atual, ou seja, de 50 para 51 sacas por hectare (ha).
O primeiro levantamento do Imea sobre a intenção de semeadura foi publicado no Boletim Semanal da Soja e traz dados referentes à expectativa de área e produção para Mato Grosso.
“Se esse número for confirmado, será o novo recorde de produção do Estado. O incremento de será de 7,16%, sendo maior que o aumento de área. Essa diferença ocorre devido ao aumento da produtividade, visto que na safra 12/13 o Estado sofreu com problemas climáticos que prejudicaram principalmente o plantio e a colheita da oleaginosa”.
De acordo com os analistas da Cadeia de Grãos que colheram as informações, a expansão já era esperada. Na estimativa, a área teve aumento e passa de 7 milhões de ha.
O incremento espacial deve chegar a 4,90%, com 8,28 milhões de ha semeados, percentual que pelo menos, por enquanto, fica inferior à estimativa de produção, puxada pela produtividade.
“Esse avanço faz parte da continuidade da conversão de pastagens em lavouras, porém o aumento da área foi menor nesta safra quando comparado ao que ocorreu em 2012/13”.
Conforme o Imea, um dos fatores que diminuíram essa proporção foi o valor da oleaginosa, pois o preço físico a R$ 47,60 a saca, base Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), está 10,7% mais barato que a safra passada, quando a cotação estava em R$ 53,30/sc.
A região que teve maior aumento espacial foi a nordeste, com 107 mil ha a mais que na safra passada.
SÉTIMO RECORDE –
Após a crise da agricultura na safra 2004/05, em Mato Grosso, quando houve um salto na cotação da moeda norte-americana e também dos insumos, a conta entre despesa e receita não casou e foram anos seguidos de problemas que resultaram na menor oferta da soja.
Naquele ano foram 17,93 milhões de toneladas, no ano seguinte, 2005/06, 16,70 milhões e em 2006/07, o menor volume do ciclo da crise, 15,35 milhões de t, conforme dados consolidados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Apenas na safra 2008/09 houve a recuperação da oferta e, desde então, o crescimento foi consecutivo.
Mato Grosso vai emplacar na próxima safra, o ciclo 2013/14, o sétimo recorde seguido de produção e ultrapassar 25,28 milhões de toneladas de soja, alta de 7,16% sobre o atual recorde.
Se confirmado, o volume será equivalente a 8,9% da produção mundial projetada para o próximo ano.
A projeção para o Estado, o maior produtor de soja de país desde a safra 1999/2000 quando ultrapassou o Paraná, foi divulgada no último dia 27 pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), e é a primeira estimativa oficial do órgão para 2014.
Até o momento, o ganho vem da produtividade que deverá adicionar uma saca a mais sobre a safra atual, ou seja, de 50 para 51 sacas por hectare (ha).
O primeiro levantamento do Imea sobre a intenção de semeadura foi publicado no Boletim Semanal da Soja e traz dados referentes à expectativa de área e produção para Mato Grosso.
“Se esse número for confirmado, será o novo recorde de produção do Estado. O incremento de será de 7,16%, sendo maior que o aumento de área. Essa diferença ocorre devido ao aumento da produtividade, visto que na safra 12/13 o Estado sofreu com problemas climáticos que prejudicaram principalmente o plantio e a colheita da oleaginosa”.
De acordo com os analistas da Cadeia de Grãos que colheram as informações, a expansão já era esperada. Na estimativa, a área teve aumento e passa de 7 milhões de ha.
O incremento espacial deve chegar a 4,90%, com 8,28 milhões de ha semeados, percentual que pelo menos, por enquanto, fica inferior à estimativa de produção, puxada pela produtividade.
“Esse avanço faz parte da continuidade da conversão de pastagens em lavouras, porém o aumento da área foi menor nesta safra quando comparado ao que ocorreu em 2012/13”.
Conforme o Imea, um dos fatores que diminuíram essa proporção foi o valor da oleaginosa, pois o preço físico a R$ 47,60 a saca, base Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), está 10,7% mais barato que a safra passada, quando a cotação estava em R$ 53,30/sc.
A região que teve maior aumento espacial foi a nordeste, com 107 mil ha a mais que na safra passada.
SÉTIMO RECORDE –
Após a crise da agricultura na safra 2004/05, em Mato Grosso, quando houve um salto na cotação da moeda norte-americana e também dos insumos, a conta entre despesa e receita não casou e foram anos seguidos de problemas que resultaram na menor oferta da soja.
Naquele ano foram 17,93 milhões de toneladas, no ano seguinte, 2005/06, 16,70 milhões e em 2006/07, o menor volume do ciclo da crise, 15,35 milhões de t, conforme dados consolidados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Apenas na safra 2008/09 houve a recuperação da oferta e, desde então, o crescimento foi consecutivo.
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