Opinião do Estadão
Em 2013, as vendas de colheitadeiras, retroescavadeiras, tratores de roda e cultivadores motorizados tiveram crescimento excepcional, informa a associação das montadoras de veículos (Anfavea). Contribuíram, assim, para a alta produtividade das fazendas e do agronegócio e para o aumento dos investimentos, a conta mais positiva do PIB no primeiro trimestre.
Entre os primeiros cinco meses de 2012 e 2013, as vendas internas totais no atacado de colheitadeiras aumentaram 65,1%; de retroescavadeiras, 38,1%; de tratores de roda, 27,4%; e de cultivadores motorizados, 6,2%. Caíram apenas as vendas de tratores de esteiras (-7,2%), o que não impediu que as vendas totais de máquinas agrícolas auto-motrizes registrassem alta de 30,3%, entre janeiro e maio, e de 32,7%, comparando maio de 2012 e de 2013.
Dado o peso do agronegócio e das safras recordistas para o crescimento da economia no longo prazo, a oferta de bens de capital (que inclui caminhões) é, hoje, a contribuição que mais se destaca na indústria automobilística. Embora a produção de veículos leves, em níveis recorde, tanto em maio como em 2013, seja a mais lucrativa e importante.
A produção de 348,1 auto-veículos, em maio, e 1,54 milhão, entre janeiro e maio (+21,8% e +18,6%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2012), superou as vendas, que caíram 5,2% entre abril e maio últimos, em decorrência do recuo das vendas de importados.
Amparado por estímulos fiscais, o setor de veículos continua como carro-chefe da indústria brasileira. O nível de emprego no segmento aumentou 0,4%, entre abril e maio, e 6%, comparativamente a maio de 2012. Os resultados positivos estimulam que as matrizes invistam mais no Brasil, confiando na força do mercado local. Já as exportações de veículos se ressentem do custo Brasil: nos últimos 12 meses, caíram 6,7%, o equivalente a US$ 1 bilhão, em relação aos 12 meses anteriores.
Por seu efeito multiplicador, a importância do setor automobilístico é inegável para a economia e é expressivo seu peso na indústria em geral. Esta, com baixa produtividade, enfrenta grandes dificuldades. Se houve recuperação dos manufaturados, no primeiro quadrimestre, essa se deveu, em parte, à base de comparação muito baixa.
Mas os estímulos ao setor não têm a contrapartida de investimentos maciços na infraestrutura viária, fazendo da expansão da frota um pesadelo para as cidades.
Em 2013, as vendas de colheitadeiras, retroescavadeiras, tratores de roda e cultivadores motorizados tiveram crescimento excepcional, informa a associação das montadoras de veículos (Anfavea). Contribuíram, assim, para a alta produtividade das fazendas e do agronegócio e para o aumento dos investimentos, a conta mais positiva do PIB no primeiro trimestre.
Entre os primeiros cinco meses de 2012 e 2013, as vendas internas totais no atacado de colheitadeiras aumentaram 65,1%; de retroescavadeiras, 38,1%; de tratores de roda, 27,4%; e de cultivadores motorizados, 6,2%. Caíram apenas as vendas de tratores de esteiras (-7,2%), o que não impediu que as vendas totais de máquinas agrícolas auto-motrizes registrassem alta de 30,3%, entre janeiro e maio, e de 32,7%, comparando maio de 2012 e de 2013.
Dado o peso do agronegócio e das safras recordistas para o crescimento da economia no longo prazo, a oferta de bens de capital (que inclui caminhões) é, hoje, a contribuição que mais se destaca na indústria automobilística. Embora a produção de veículos leves, em níveis recorde, tanto em maio como em 2013, seja a mais lucrativa e importante.
A produção de 348,1 auto-veículos, em maio, e 1,54 milhão, entre janeiro e maio (+21,8% e +18,6%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2012), superou as vendas, que caíram 5,2% entre abril e maio últimos, em decorrência do recuo das vendas de importados.
Amparado por estímulos fiscais, o setor de veículos continua como carro-chefe da indústria brasileira. O nível de emprego no segmento aumentou 0,4%, entre abril e maio, e 6%, comparativamente a maio de 2012. Os resultados positivos estimulam que as matrizes invistam mais no Brasil, confiando na força do mercado local. Já as exportações de veículos se ressentem do custo Brasil: nos últimos 12 meses, caíram 6,7%, o equivalente a US$ 1 bilhão, em relação aos 12 meses anteriores.
Por seu efeito multiplicador, a importância do setor automobilístico é inegável para a economia e é expressivo seu peso na indústria em geral. Esta, com baixa produtividade, enfrenta grandes dificuldades. Se houve recuperação dos manufaturados, no primeiro quadrimestre, essa se deveu, em parte, à base de comparação muito baixa.
Mas os estímulos ao setor não têm a contrapartida de investimentos maciços na infraestrutura viária, fazendo da expansão da frota um pesadelo para as cidades.
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