Estadão
O dia em que 12 capitais brasileiras viraram palcos de protestos e mais de 230 mil pessoas foram às ruas pedirem mudanças no país ganhou destaque em alguns dos principais portais jornalísticos estrangeiros — El País, The Guardian, BBC e New York Times. Os veículos procuraram falar sobre as causas dos protestos e apontaram, quase sempre, a insatisfação com problemas sociais e com o alto custo das obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.
O El País, da Espanha, disse que o Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no país com base em entrevistas com manifestantes.
"Dez dias, mais de 100 feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocatórias do Movimento Passe Livre, que reclama acesso gratuito a transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais amplas e ambiciosas", diz o El País.
O New York Times, dos Estados Unidos, disse que os manifestantes demonstraram força. Segundo a publicação, os protestos evoluíram para um movimento amplo por grupos e indivíduos por uma variedade de assuntos incluindo o alto custo de vida. Também é dito que existe um paralelo entre os protestos brasileiros e os da Turquia.
"Os crescentes protestos estão entre os maiores e mais ressonantes desde o fim da Ditadura Militar em 1985", diz o New York Times.
O Guardian, da Inglaterra, com o título "Protestos no Brasil entram em erupção em enorme escala", disse que o país viveu uma das maiores noites de protesto em décadas enquanto mais de 100 mil pessoas tomaram as ruas pelo país. Os motivos, de acordo com a matéria, seriam a frustração contra a repressão policial, maus serviços públicos e altos custos para a Copa do Mundo de futebol.
"Coincidindo com o início da Copa das Confederações - evento teste da Copa do Mundo - os comícios reúnem uma ampla coalizão de pessoas frustradas com a escalada dos custos e a persistente má qualidade dos serviços públicos, investimento em eventos esportivos internacionais, baixos padrões de saúde e uma maior inquietação com a desigualdade e a corrupção", diz o Guardian.
A BBC, de Londres, contabilizou 10 capitais com manifestação. A imagem de manifestantes escalando a cúpula do Congresso foi destacada. O conflito com a polícia no Rio de Janeiro foi enfatizado, além da lembrança feita quanto à quinta-feira 13 de junho, dia do quarto protesto em São Paulo, o mais violento da capital paulista até aqui.
A reportagem, com menos detalhes que a dos outros portais, teve uma imprecisão quanto à data de início dos protestos: diz que eles começaram na semana passada. O veículo pediu que leitores enviassem imagens e relatos para publicação.
O dia em que 12 capitais brasileiras viraram palcos de protestos e mais de 230 mil pessoas foram às ruas pedirem mudanças no país ganhou destaque em alguns dos principais portais jornalísticos estrangeiros — El País, The Guardian, BBC e New York Times. Os veículos procuraram falar sobre as causas dos protestos e apontaram, quase sempre, a insatisfação com problemas sociais e com o alto custo das obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.
O El País, da Espanha, disse que o Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no país com base em entrevistas com manifestantes.
"Dez dias, mais de 100 feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocatórias do Movimento Passe Livre, que reclama acesso gratuito a transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais amplas e ambiciosas", diz o El País.
O New York Times, dos Estados Unidos, disse que os manifestantes demonstraram força. Segundo a publicação, os protestos evoluíram para um movimento amplo por grupos e indivíduos por uma variedade de assuntos incluindo o alto custo de vida. Também é dito que existe um paralelo entre os protestos brasileiros e os da Turquia.
"Os crescentes protestos estão entre os maiores e mais ressonantes desde o fim da Ditadura Militar em 1985", diz o New York Times.
O Guardian, da Inglaterra, com o título "Protestos no Brasil entram em erupção em enorme escala", disse que o país viveu uma das maiores noites de protesto em décadas enquanto mais de 100 mil pessoas tomaram as ruas pelo país. Os motivos, de acordo com a matéria, seriam a frustração contra a repressão policial, maus serviços públicos e altos custos para a Copa do Mundo de futebol.
"Coincidindo com o início da Copa das Confederações - evento teste da Copa do Mundo - os comícios reúnem uma ampla coalizão de pessoas frustradas com a escalada dos custos e a persistente má qualidade dos serviços públicos, investimento em eventos esportivos internacionais, baixos padrões de saúde e uma maior inquietação com a desigualdade e a corrupção", diz o Guardian.
A BBC, de Londres, contabilizou 10 capitais com manifestação. A imagem de manifestantes escalando a cúpula do Congresso foi destacada. O conflito com a polícia no Rio de Janeiro foi enfatizado, além da lembrança feita quanto à quinta-feira 13 de junho, dia do quarto protesto em São Paulo, o mais violento da capital paulista até aqui.
A reportagem, com menos detalhes que a dos outros portais, teve uma imprecisão quanto à data de início dos protestos: diz que eles começaram na semana passada. O veículo pediu que leitores enviassem imagens e relatos para publicação.
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