O Globo
Diversos estudos já buscaram confirmar a teoria de que a vitamina E, por ser antioxidante, ajudaria a reduzir a progressão da doença de Alzheimer. Mas os resultados acabavam sendo inconclusivos, gerando dúvidas sobre a eficácia e a segurança de suplementos à base da vitamina. Agora, um novo estudo sugere que estes suplementos podem ser, de fato, benéficos para alguns portadores da doença. Publicada na edição desta quarta-feira do The Journal of the American Medical Association (JAMA), a pesquisa revela que, em pouco mais de dois anos, altas doses de vitamina E retardaram em seis meses, na média, a progressão da doença em pessoas com Alzheimer moderado.
Até hoje, ninguém conhece com precisão as causas e a maneira de interromper a progressão desta doença incurável. Por isso, mesmo que os benefícios registrados pelo estudo ainda sejam moderados, eles podem trazer esperanças para médicos e pacientes. As mudanças positivas incluem menos dependência de terceiros para realizar tarefas diárias, como se lavar ou se vestir.
— Será muito interessante ver até que ponto isso mudará a prática — disse a Reuters o Dr. Maurice Dysken, professor de psiquiatria da Universidade de Minnesota, que liderou o novo estudo. — Eu acho que mudará, mas teremos de ver na prática como provedores e pacientes verão os resultados.
Nos últimos anos, surgiram indicações de que o estresse oxidativo poderia contribuir para o processo patológico da doença de Alzheimer — daí a teoria de que a vitamina E, um composto nutricional que funciona como um antioxidante responsável pela varredura de radicais livres no organismo, ajudaria no tratamento. No estudo, 613 pessoas com doença de Alzheimer leve a moderada receberam uma combinação de vitamina E e memantina, ou placebo. Depois de dois anos, os participantes que receberam a vitamina E tiveram um declínio funcional mais lento do que aqueles que receberam placebo, com a taxa anual de declínio reduzida em 19%.
Mesmo assim, os próprio autores reconhecem que o novo estudo não significa que altas doses de Vitamina E devem ser consumidas por todos os pacientes com demência ou por qualquer outra pessoa que espere preveni-la.
— É extremamente importante que as pessoas sempre procurem aconselhamento de seu médico antes de considerar tomar suplementos — disse à BBC o Dr. Doug Brown, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Alzheimer's Society, do Reino Unido. — No caso do estudo, a dosagem de vitamina E feita pelos participantes foi muito maior do que a dose diária recomendada e estava a um nível que poderia ser significativamente prejudicial para alguns.
Diversos estudos já buscaram confirmar a teoria de que a vitamina E, por ser antioxidante, ajudaria a reduzir a progressão da doença de Alzheimer. Mas os resultados acabavam sendo inconclusivos, gerando dúvidas sobre a eficácia e a segurança de suplementos à base da vitamina. Agora, um novo estudo sugere que estes suplementos podem ser, de fato, benéficos para alguns portadores da doença. Publicada na edição desta quarta-feira do The Journal of the American Medical Association (JAMA), a pesquisa revela que, em pouco mais de dois anos, altas doses de vitamina E retardaram em seis meses, na média, a progressão da doença em pessoas com Alzheimer moderado.
Até hoje, ninguém conhece com precisão as causas e a maneira de interromper a progressão desta doença incurável. Por isso, mesmo que os benefícios registrados pelo estudo ainda sejam moderados, eles podem trazer esperanças para médicos e pacientes. As mudanças positivas incluem menos dependência de terceiros para realizar tarefas diárias, como se lavar ou se vestir.
— Será muito interessante ver até que ponto isso mudará a prática — disse a Reuters o Dr. Maurice Dysken, professor de psiquiatria da Universidade de Minnesota, que liderou o novo estudo. — Eu acho que mudará, mas teremos de ver na prática como provedores e pacientes verão os resultados.
Nos últimos anos, surgiram indicações de que o estresse oxidativo poderia contribuir para o processo patológico da doença de Alzheimer — daí a teoria de que a vitamina E, um composto nutricional que funciona como um antioxidante responsável pela varredura de radicais livres no organismo, ajudaria no tratamento. No estudo, 613 pessoas com doença de Alzheimer leve a moderada receberam uma combinação de vitamina E e memantina, ou placebo. Depois de dois anos, os participantes que receberam a vitamina E tiveram um declínio funcional mais lento do que aqueles que receberam placebo, com a taxa anual de declínio reduzida em 19%.
Mesmo assim, os próprio autores reconhecem que o novo estudo não significa que altas doses de Vitamina E devem ser consumidas por todos os pacientes com demência ou por qualquer outra pessoa que espere preveni-la.
— É extremamente importante que as pessoas sempre procurem aconselhamento de seu médico antes de considerar tomar suplementos — disse à BBC o Dr. Doug Brown, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Alzheimer's Society, do Reino Unido. — No caso do estudo, a dosagem de vitamina E feita pelos participantes foi muito maior do que a dose diária recomendada e estava a um nível que poderia ser significativamente prejudicial para alguns.
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