Bem-vindo à Idade Média, diz 'The Economist' sobre prisões no Brasil
Folha de São Paulo
Com o título de "Bem-Vindo à Idade Média", um artigo publicado nesta quinta-feira (16) pela revista britânica "The Economist" aborda as péssimas condições das penitenciárias brasileiras e as barbáries cometidas pelos detentos.
A reportagem destaca a decapitação de três presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, registrada em vídeo pelos próprios detentos, e publicado no site da Folha, no início de janeiro. "A gravação despertou muitos brasileiros para as condições infernais de suas prisões", diz o texto.
A publicação coloca a superlotação dos presídios do país como um dos principais fatores para o elevado número de homicídios, e destaca a diferença entre o crescimento populacional no país nos últimos 20 anos, que foi de 30%, com o aumento da população carcerária no período, que quintuplicou.
Com 550 mil presos, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Rússia, diz a "Economist". Somadas, aponta a publicação, as penitenciárias brasileiras têm capacidade para apenas 300 mil presos.
O artigo traz ainda entrevistas com o ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, e com a socióloga e ex-diretora do sistema penitenciário do Rio, Julita Lemgruber, além de líderes de ONGs de defesa dos Direitos Humanos atuantes no país.
Folha de São Paulo
Com o título de "Bem-Vindo à Idade Média", um artigo publicado nesta quinta-feira (16) pela revista britânica "The Economist" aborda as péssimas condições das penitenciárias brasileiras e as barbáries cometidas pelos detentos.
A reportagem destaca a decapitação de três presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, registrada em vídeo pelos próprios detentos, e publicado no site da Folha, no início de janeiro. "A gravação despertou muitos brasileiros para as condições infernais de suas prisões", diz o texto.
A publicação coloca a superlotação dos presídios do país como um dos principais fatores para o elevado número de homicídios, e destaca a diferença entre o crescimento populacional no país nos últimos 20 anos, que foi de 30%, com o aumento da população carcerária no período, que quintuplicou.
Com 550 mil presos, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Rússia, diz a "Economist". Somadas, aponta a publicação, as penitenciárias brasileiras têm capacidade para apenas 300 mil presos.
O artigo traz ainda entrevistas com o ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, e com a socióloga e ex-diretora do sistema penitenciário do Rio, Julita Lemgruber, além de líderes de ONGs de defesa dos Direitos Humanos atuantes no país.
Como é que querem falar em ressocialização tendo um sistema penitenciário nessas condições ... vergonha
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