Reynaldo Rocha (*)
Ninguém gosta de ser contrariado. É da natureza humana. Mas é também humano reconhecer que a contrariedade pode servir de alerta e, mesmo indesejada, oferece uma chance de repensar a própria vida.
Dilma odeia ser contrariada. A psicanálise explica. O sentimento de menos valia (neste caso não é só sentimento) transforma em ofensa uma opinião contrária, mesmo que baseada em fatos.
Quem admite ser marionete de um presidente que não desencarna sabe que é uma figura menor. Isso talvez explique a reação de Dilma a qualquer discordância.
Exemplos? É por isso que Dilma mantém Guido Mantega no posto de czar da economia do Brasil. O ministro sem nenhuma credibilidade, indispensável a quem exerce tais funções o de quem ocupa a função, erra 10 em 10 previsões. E erra 11 em 10 decisões. Mas permanece no cargo.
Mantega é ministro da revista inglesa The Economist. Não de Dilma, que se recusa a demiti-lo para mostrar que tem força e não se dobra a uma publicação estrangeira. Mantega só continua ministro porque Dilma odeia ser contrariada.
O que a ministra Maria do Rosário faz no governo, além de envolver-se em episódios que causam desconforto até à presidente? Uma fábrica de asneiras e provas de incompetência expostas diariamente. Não se conhece uma única ação (nem mesmo uma declaração) da senhora Rosário que tenha alguma relevância. É provável que até companheiros de partido pensem assim da boquirrota que não mede o que diz por não ter neurônios para pensar no que dizer. É movida pelo desejo ardente de ser caninamente fiel à presidente, embora exponha o governo ao ridículo toda vez que abre a boca.
Como cada ação de Maria do Rosário corresponde a uma onda de contrariedade, Dilma não a afasta do emprego. A gerentona não admite interferência. Só de Lula. Nesse caso, são ordens.
Não haveria mudanças notáveis se o ministério que cuida dos Direitos Humanos fosse transferido das mãos de uma desequilibrada para o deputado Marcos Feliciano, que preside a comissão parlamentar encarregada do mesmo assunto porque o PT apoiou a indicação do pastor.
Um movido pelo fundamentalismo pseudo-religioso, outra pela subserviência xiita que a tornou uma ministra-bomba, ambos se igualam em irresponsabilidade e incompetência.
Dilma precisa entender que, se ninguém gosta de ser contrariado, ninguém suporta ser ofendido. A permanência de Maria do Rosário é uma ofensa a todos nós.
(*) Assessor da Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD)
Ninguém gosta de ser contrariado. É da natureza humana. Mas é também humano reconhecer que a contrariedade pode servir de alerta e, mesmo indesejada, oferece uma chance de repensar a própria vida.
Dilma odeia ser contrariada. A psicanálise explica. O sentimento de menos valia (neste caso não é só sentimento) transforma em ofensa uma opinião contrária, mesmo que baseada em fatos.
Quem admite ser marionete de um presidente que não desencarna sabe que é uma figura menor. Isso talvez explique a reação de Dilma a qualquer discordância.
Exemplos? É por isso que Dilma mantém Guido Mantega no posto de czar da economia do Brasil. O ministro sem nenhuma credibilidade, indispensável a quem exerce tais funções o de quem ocupa a função, erra 10 em 10 previsões. E erra 11 em 10 decisões. Mas permanece no cargo.
Mantega é ministro da revista inglesa The Economist. Não de Dilma, que se recusa a demiti-lo para mostrar que tem força e não se dobra a uma publicação estrangeira. Mantega só continua ministro porque Dilma odeia ser contrariada.
O que a ministra Maria do Rosário faz no governo, além de envolver-se em episódios que causam desconforto até à presidente? Uma fábrica de asneiras e provas de incompetência expostas diariamente. Não se conhece uma única ação (nem mesmo uma declaração) da senhora Rosário que tenha alguma relevância. É provável que até companheiros de partido pensem assim da boquirrota que não mede o que diz por não ter neurônios para pensar no que dizer. É movida pelo desejo ardente de ser caninamente fiel à presidente, embora exponha o governo ao ridículo toda vez que abre a boca.
Como cada ação de Maria do Rosário corresponde a uma onda de contrariedade, Dilma não a afasta do emprego. A gerentona não admite interferência. Só de Lula. Nesse caso, são ordens.
Não haveria mudanças notáveis se o ministério que cuida dos Direitos Humanos fosse transferido das mãos de uma desequilibrada para o deputado Marcos Feliciano, que preside a comissão parlamentar encarregada do mesmo assunto porque o PT apoiou a indicação do pastor.
Um movido pelo fundamentalismo pseudo-religioso, outra pela subserviência xiita que a tornou uma ministra-bomba, ambos se igualam em irresponsabilidade e incompetência.
Dilma precisa entender que, se ninguém gosta de ser contrariado, ninguém suporta ser ofendido. A permanência de Maria do Rosário é uma ofensa a todos nós.
(*) Assessor da Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD)
Reynaldo Rocha fez uma análise contundente e verdadeira de dois ministros de D.Dilma. E aproveitou para fazer também uma breve análise da referida senhora, no mesmo tom. É claro que a Sra. Presidente, além de não gostar de ser contrariada, é de uma arrogância alarmante. Essa análise, com poucas alterações, deve caber também aos outros 37 ministros dessa Corte.
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