Gazeta de Santarém
Um grupo de profissionais liberais se reuniu ontem, dia 14, na avenida Coronel Joaquim Braga, nº 169, para assinar um requerimento público ao governador Simão Jatene, aos reitores da Ufopa e UFPA e aos prefeitos de Santarém, Belterra, Aveiro, Jacareacanga, Trairão, Novo Progresso e Itaituba, com o pedido de que seja realizada pesquisa científica, para avaliar o estado das águas deste majestoso rio, ameaçado pelo garimpo de dragas no seu leito.
“Já há antecedente. Há 25 anos, o Tapajós ficou cheio de lama, peixes foram contaminados e pessoas adoeceram. As praias ficaram amareladas. As pessoas não podiam cair na água porque ficavam com o corpo cheio de coceira”, afirma o jornalista e pesquisador Manuel Dutra.
No processo de garimpagem, o mercúrio é usado de forma líquida. Com isso, o metal pode capturar grãos de ouro, formando uma liga. A suspeita é de que, novamente, atividades que prejudicam o meio ambiente estejam sendo realizadas. A intenção é de que pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) colham amostras de vários pontos do rio e façam os testes em laboratórios para traçar um diagnóstico, com os custos bancados pelo governo do Estado.
"O que está por trás da turbidez das águas do majestoso rio Tapajós?”, indaga o professor Manuel Dutra, um dos idealizadores do documento. Para ele tudo não passa de um novo capítulo de um crime ambiental que já preocupou o futuro do nosso rio no passado, a garimpagem sem controle. “Vamos apoiar esta iniciativa que busca saber de fato o que está ocorrendo e mobilizar a sociedade para não deixar que a ameaça continue”, conclama.
O objetivo destes profissionais, de diversas cidades diretamente banhadas pelo Rio Tapajós, é solicitar também que a pesquisa seja feita ainda no primeiro semestre de 2014, e que os resultados sejam divulgados até o mês de julho, antes do início da campanha eleitoral, a fim de que não haja nenhuma eventual forma de exploração partidária na iniciativa.
“Vamos entregar a petição em mãos ao governador Simão Jatene, exigindo que até maio esteja pronta a pesquisa que comprove cientificamente se o rio está ou não sendo poluído novamente. A nossa hipótese é de que está sendo poluída”, afirma Dutra.
“Santarém, sem o Rio Tapajós, ficará uma cidade fantasma. Qual vai ser o chamariz turístico com o rio amarelado e as praias sujas? Alter do Chão vai para aonde? E os investimentos feitos na vila balneária até agora vão para aonde?”, questiona o pesquisador.
A coleta de assinaturas prossegue até o dia 25 de janeiro.
Um grupo de profissionais liberais se reuniu ontem, dia 14, na avenida Coronel Joaquim Braga, nº 169, para assinar um requerimento público ao governador Simão Jatene, aos reitores da Ufopa e UFPA e aos prefeitos de Santarém, Belterra, Aveiro, Jacareacanga, Trairão, Novo Progresso e Itaituba, com o pedido de que seja realizada pesquisa científica, para avaliar o estado das águas deste majestoso rio, ameaçado pelo garimpo de dragas no seu leito.
“Já há antecedente. Há 25 anos, o Tapajós ficou cheio de lama, peixes foram contaminados e pessoas adoeceram. As praias ficaram amareladas. As pessoas não podiam cair na água porque ficavam com o corpo cheio de coceira”, afirma o jornalista e pesquisador Manuel Dutra.
No processo de garimpagem, o mercúrio é usado de forma líquida. Com isso, o metal pode capturar grãos de ouro, formando uma liga. A suspeita é de que, novamente, atividades que prejudicam o meio ambiente estejam sendo realizadas. A intenção é de que pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) colham amostras de vários pontos do rio e façam os testes em laboratórios para traçar um diagnóstico, com os custos bancados pelo governo do Estado.
"O que está por trás da turbidez das águas do majestoso rio Tapajós?”, indaga o professor Manuel Dutra, um dos idealizadores do documento. Para ele tudo não passa de um novo capítulo de um crime ambiental que já preocupou o futuro do nosso rio no passado, a garimpagem sem controle. “Vamos apoiar esta iniciativa que busca saber de fato o que está ocorrendo e mobilizar a sociedade para não deixar que a ameaça continue”, conclama.
O objetivo destes profissionais, de diversas cidades diretamente banhadas pelo Rio Tapajós, é solicitar também que a pesquisa seja feita ainda no primeiro semestre de 2014, e que os resultados sejam divulgados até o mês de julho, antes do início da campanha eleitoral, a fim de que não haja nenhuma eventual forma de exploração partidária na iniciativa.
“Vamos entregar a petição em mãos ao governador Simão Jatene, exigindo que até maio esteja pronta a pesquisa que comprove cientificamente se o rio está ou não sendo poluído novamente. A nossa hipótese é de que está sendo poluída”, afirma Dutra.
“Santarém, sem o Rio Tapajós, ficará uma cidade fantasma. Qual vai ser o chamariz turístico com o rio amarelado e as praias sujas? Alter do Chão vai para aonde? E os investimentos feitos na vila balneária até agora vão para aonde?”, questiona o pesquisador.
A coleta de assinaturas prossegue até o dia 25 de janeiro.
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