Ronaldo Caiado (*)
Meus colegas médicos, vivemos uma situação catastrófica para todos nós.
Jamais imaginei que um governo com objetivo de tentar se reeleger, buscasse a classe médica para ser o vilão, a figura demonizada perante a sociedade brasileira.
Nunca imaginei que uma presidente da República, Dilma Rousseff, pudesse se servir de um jogo tão baixo, tão rasteiro como esse para mutilar a imagem do médico, jogar sobre nossos ombros todo o caos da saúde, fazer uma campanha publicitária como se fossemos nós os responsáveis por esse caos que vive no momento em que a pesquisa mostra desaprovação de 78% da política de saúde do atual governo.
A presidente lava as mãos e entrega os médicos como se fossem os responsáveis por tudo. Mas não pararam por aí.
Depois de luta de mais de 13 anos, vetaram o nosso ato médico, não reconheceram que nós temos a prerrogativa e o direito inalienável do diagnóstico e do tratamento.
Mas não pararam por aí.
Continuaram com a campanha de importar médicos sem que tivessem que passar pelo mínimo de qualificação para atender a sociedade brasileira num claro, evidente jogo de marquetagem política.
Nós vimos e assistimos também uma situação, no momento da votação dessa Medida Provisória, que nos constrangeu enormemente, onde o Conselho Federal de Medicina (CFM) negocia um dos pontos mais importantes para nós, médicos, que era exatamente uma lei assinada pelo presidente Juscelino Kubitschek, que dava aos médicos a condição dos conselhos estaduais e federais registrarem os médicos no Brasil e também fiscalizar a sua atuação.
Até isso o Conselho Federal de Medicina entregou para o governo diante da pressão para aprovação dessa medida provisória.
Ou seja, o desmonte foi enorme. O comprometimento foi generalizado.
A descrença a qualquer um que queira continuar ou fazer medicina no Brasil é, sem dúvida nenhuma, uma insegurança total do que será a grade curricular, como será a residência médica e de que maneira o Ministério da Saúde, dessa forma autoritária, montando um verdadeiro politburo que definirá a carreira médica no País.
Encerro dizendo aos colegas que neste momento de desafio é hora da conscientização política. É isso que peço a vocês.
Não vamos caminhar para o desânimo, nem para a desesperança.
Vamos, pelo contrário, mostrar o prestígio que temos, cada um em seu consultório trabalhando duramente estimulando os colegas filiados a partidos políticos que sejam candidatos.
Arregacem as mangas e vamos mostrar ao País a importância de nossa classe e o prestígio que temos junto à nossa população, claramente dizendo não àqueles que usaram de marquetagem para tentar destruir a medicina brasileira.
Conto com vocês, vamos reverter o jogo e vamos ganhar as eleições de 2014.
Um abraço do amigo e colega de profissão!
(*) Médico ortopedista e líder do Democratas na Câmara dos Deputados
Meus colegas médicos, vivemos uma situação catastrófica para todos nós.
Jamais imaginei que um governo com objetivo de tentar se reeleger, buscasse a classe médica para ser o vilão, a figura demonizada perante a sociedade brasileira.
Nunca imaginei que uma presidente da República, Dilma Rousseff, pudesse se servir de um jogo tão baixo, tão rasteiro como esse para mutilar a imagem do médico, jogar sobre nossos ombros todo o caos da saúde, fazer uma campanha publicitária como se fossemos nós os responsáveis por esse caos que vive no momento em que a pesquisa mostra desaprovação de 78% da política de saúde do atual governo.
A presidente lava as mãos e entrega os médicos como se fossem os responsáveis por tudo. Mas não pararam por aí.
Depois de luta de mais de 13 anos, vetaram o nosso ato médico, não reconheceram que nós temos a prerrogativa e o direito inalienável do diagnóstico e do tratamento.
Mas não pararam por aí.
Continuaram com a campanha de importar médicos sem que tivessem que passar pelo mínimo de qualificação para atender a sociedade brasileira num claro, evidente jogo de marquetagem política.
Nós vimos e assistimos também uma situação, no momento da votação dessa Medida Provisória, que nos constrangeu enormemente, onde o Conselho Federal de Medicina (CFM) negocia um dos pontos mais importantes para nós, médicos, que era exatamente uma lei assinada pelo presidente Juscelino Kubitschek, que dava aos médicos a condição dos conselhos estaduais e federais registrarem os médicos no Brasil e também fiscalizar a sua atuação.
Até isso o Conselho Federal de Medicina entregou para o governo diante da pressão para aprovação dessa medida provisória.
Ou seja, o desmonte foi enorme. O comprometimento foi generalizado.
A descrença a qualquer um que queira continuar ou fazer medicina no Brasil é, sem dúvida nenhuma, uma insegurança total do que será a grade curricular, como será a residência médica e de que maneira o Ministério da Saúde, dessa forma autoritária, montando um verdadeiro politburo que definirá a carreira médica no País.
Encerro dizendo aos colegas que neste momento de desafio é hora da conscientização política. É isso que peço a vocês.
Não vamos caminhar para o desânimo, nem para a desesperança.
Vamos, pelo contrário, mostrar o prestígio que temos, cada um em seu consultório trabalhando duramente estimulando os colegas filiados a partidos políticos que sejam candidatos.
Arregacem as mangas e vamos mostrar ao País a importância de nossa classe e o prestígio que temos junto à nossa população, claramente dizendo não àqueles que usaram de marquetagem para tentar destruir a medicina brasileira.
Conto com vocês, vamos reverter o jogo e vamos ganhar as eleições de 2014.
Um abraço do amigo e colega de profissão!
(*) Médico ortopedista e líder do Democratas na Câmara dos Deputados
Um governo pior que câncer ... já deveria ter sido extirpado de há muito
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