DCI - Diário do Comércio & Indústria
Em 2003, ou há exatamente dez anos, a rebeldia dos produtores gaúchos levava à legalização da soja transgênica no Brasil.
Foi apenas o primeiro passo para que as sementes geneticamente modificadas se tornassem o cotidiano na crescente produção agrícola nacional.
Hoje projetamos produzir quase 90 milhões de toneladas de soja e disputamos a liderança com os Estados Unidos. Praticamente 90% das lavouras são semeadas com a oleaginosa transgênica.
Apenas a resistência de alguns agricultores evita que 100% da produção seja geneticamente modificada. E são esses produtores, que insistiram em plantar a soja convencional, que agora ganham mais graças à demanda vinda de países europeus, Japão e Rússia por produtos sem transgenia.
Esses consumidores pagam mais para ter um produto sem suspeita de gerar efeitos colaterais.
Desta forma, apesar do crescimento dos transgênicos, o Brasil detém o título de maior produtor da soja convencional em todo o mundo. Roraima, que não tem histórico no plantio da oleaginosa, tem avançado na sua produção.
Este ano foram 12 mil hectares e 36 mil toneladas, quase 100% comercializadas com os russos. Para a safra 2013/2014, o estado prevê duplicar sua área com a cultura.
É pouco se comparada com as lavouras do Mato Grosso, maior produtor de soja do País, que na última safra ocupou 6,4 milhões de hectares e produziu 20,4 milhões de toneladas.
Mas essa vantagem comercial parece não abalar aqueles que acreditam nos transgênicos. Tanto que a própria Embrapa já possui o feijão transgênico, praticamente pronto para entrar no mercado.
Ele promete enfrentar a doença conhecida como mosaico dourado, um dos maiores problemas enfrentados pela cultura do feijão atualmente.
A doença é causada por um vírus transmitido através de um pequeno inseto chamado mosca branca, encontrado em todas as regiões do país. Essa doença é responsável por perdas que obrigam o Brasil a importar grande parte do que consome em feijão.
A empresa estatal também prepara um mamão transgênico.
Na prática, para cada produto já existe ao menos um estudo de sua variável transgênica.
E não podemos negar que o avanço do agronegócio brasileiro se deveu grande parte aos transgênicos.
Já acumulamos oito safras seguidas de recordes na produção de grãos e caminhamos para o nono ano. Ao que tudo indica, vamos ultrapassar as 200 milhões de toneladas de grãos, com destaque para milho e soja.
Outro fato que chama a atenção nesses dez anos foi o avanço da agricultura no Cerrado brasileiro, com os estados do Centro-Oeste registrando um crescimento de 56% na produção e tomando a liderança do Paraná.
Dez anos depois da legalização, o mercado dá sinais de que os transgênicos se consolidaram, mas terão que conviver com as sementes convencionais.
Em primeiro lugar porque existe mercado para as duas, com rentabilidade variável e oportunidades bastante interessantes para os produtores.
Em segundo, porque a polêmica do uso indiscriminado dos transgênicos ganha apoio de técnicos que garantem haver a necessidade da rotação entre as duas pelo produtor para evitar que pragas e doenças criem resistência e tornem o efeito da mudança genética ineficaz.
Em 2003, ou há exatamente dez anos, a rebeldia dos produtores gaúchos levava à legalização da soja transgênica no Brasil.
Foi apenas o primeiro passo para que as sementes geneticamente modificadas se tornassem o cotidiano na crescente produção agrícola nacional.
Hoje projetamos produzir quase 90 milhões de toneladas de soja e disputamos a liderança com os Estados Unidos. Praticamente 90% das lavouras são semeadas com a oleaginosa transgênica.
Apenas a resistência de alguns agricultores evita que 100% da produção seja geneticamente modificada. E são esses produtores, que insistiram em plantar a soja convencional, que agora ganham mais graças à demanda vinda de países europeus, Japão e Rússia por produtos sem transgenia.
Esses consumidores pagam mais para ter um produto sem suspeita de gerar efeitos colaterais.
Desta forma, apesar do crescimento dos transgênicos, o Brasil detém o título de maior produtor da soja convencional em todo o mundo. Roraima, que não tem histórico no plantio da oleaginosa, tem avançado na sua produção.
Este ano foram 12 mil hectares e 36 mil toneladas, quase 100% comercializadas com os russos. Para a safra 2013/2014, o estado prevê duplicar sua área com a cultura.
É pouco se comparada com as lavouras do Mato Grosso, maior produtor de soja do País, que na última safra ocupou 6,4 milhões de hectares e produziu 20,4 milhões de toneladas.
Mas essa vantagem comercial parece não abalar aqueles que acreditam nos transgênicos. Tanto que a própria Embrapa já possui o feijão transgênico, praticamente pronto para entrar no mercado.
Ele promete enfrentar a doença conhecida como mosaico dourado, um dos maiores problemas enfrentados pela cultura do feijão atualmente.
A doença é causada por um vírus transmitido através de um pequeno inseto chamado mosca branca, encontrado em todas as regiões do país. Essa doença é responsável por perdas que obrigam o Brasil a importar grande parte do que consome em feijão.
A empresa estatal também prepara um mamão transgênico.
Na prática, para cada produto já existe ao menos um estudo de sua variável transgênica.
E não podemos negar que o avanço do agronegócio brasileiro se deveu grande parte aos transgênicos.
Já acumulamos oito safras seguidas de recordes na produção de grãos e caminhamos para o nono ano. Ao que tudo indica, vamos ultrapassar as 200 milhões de toneladas de grãos, com destaque para milho e soja.
Outro fato que chama a atenção nesses dez anos foi o avanço da agricultura no Cerrado brasileiro, com os estados do Centro-Oeste registrando um crescimento de 56% na produção e tomando a liderança do Paraná.
Dez anos depois da legalização, o mercado dá sinais de que os transgênicos se consolidaram, mas terão que conviver com as sementes convencionais.
Em primeiro lugar porque existe mercado para as duas, com rentabilidade variável e oportunidades bastante interessantes para os produtores.
Em segundo, porque a polêmica do uso indiscriminado dos transgênicos ganha apoio de técnicos que garantem haver a necessidade da rotação entre as duas pelo produtor para evitar que pragas e doenças criem resistência e tornem o efeito da mudança genética ineficaz.
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