Fonte: Correio do Povo do Paraná
Oleaginosa altamente tolerante a geadas e doenças, aumenta produtividade do milho subsequente trazendo rentabilidade para o produtor.
Considerada a terceira oleaginosa mais produzida no Brasil, a canola tem seu principal uso na alimentação humana, com fabricação de óleo de cozinha. Porém, na Europa, o óleo de canola é mais utilizado para produção de biodiesel.
Isso vem despertando novos horizontes para a cultura também no mercado interno.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), do Núcleo de Laranjeiras do Sul, que abrange a nove municípios da região, na safra do ano passado 11/12, foram 145 hectares plantados com um rendimento de mil a mil e 200 kg por hectare e colhido 115 toneladas.
Neste ano, de acordo com os dados da Cooperativa Coprossel, apenas em Laranjeiras do Sul e Porto Barreio o plantio aproximado será de 100 hectares.
Comparado a outras culturas de inverno, como o trigo, o plantio da canola chega a ser inexpressivo.
O alto valor agregado do produto, aliado à alternativa de uma cultura de inverno, faz com que o interesse seja grande mas o medo de investir também é considerável.
A canola é considerada fonte de óleo nobre, que tem mercado igual ao da soja e boa rentabilidade.
Além disso, serve como uma alternativa pré-milho. A canola é altamente tolerante a geadas, possui alta produtividade e traz rentabilidade para o agricultor.
Inserida na lavoura em rotação com as demais culturas de inverno, as culturas subsequentes da safra de verão também apresentam ganhos em produção.
Como explica o engenheiro agrônomo Gerson Quevedo.
"O milho tem um crescimento maior plantado depois da canola diferentemente do trigo, aveia e azevém. Ela traz aumento da produtividade para o cultivo posterior e permite fazer o plantio mais cedo, evitando pressas na colheita do milho", enfatiza Gerson.
O engenheiro ainda conta que nesse ano irá plantar 11 alqueires de canola, é seu segundo ano de plantação, e conforme os resultados ele poderá aumentar a área em 2014.
"A nossa região é boa para esta cultura, estamos estudando o cultivo e depois dependendo dos resultados podemos ampliar nossas plantações e diferenciar a cultura da nossa região", salienta.
Gerson comenta que uma das vantagens de plantar a oleaginosa é que o investimento é viável e a cotação do preço da canola é relativo ao preço da soja, mas a canola não tem tantas doenças e pragas que atingem a planta.
Estudos difundidos na Europa, Austrália e Canadá mostraram que seu cultivo reduz a ocorrência de doenças nas culturas subsequentes, contribuindo para que o milho apresente bons rendimentos.(Fonte: Correio do Povo do Paraná)
Oleaginosa altamente tolerante a geadas e doenças, aumenta produtividade do milho subsequente trazendo rentabilidade para o produtor.
Considerada a terceira oleaginosa mais produzida no Brasil, a canola tem seu principal uso na alimentação humana, com fabricação de óleo de cozinha. Porém, na Europa, o óleo de canola é mais utilizado para produção de biodiesel.
Isso vem despertando novos horizontes para a cultura também no mercado interno.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), do Núcleo de Laranjeiras do Sul, que abrange a nove municípios da região, na safra do ano passado 11/12, foram 145 hectares plantados com um rendimento de mil a mil e 200 kg por hectare e colhido 115 toneladas.
Neste ano, de acordo com os dados da Cooperativa Coprossel, apenas em Laranjeiras do Sul e Porto Barreio o plantio aproximado será de 100 hectares.
Comparado a outras culturas de inverno, como o trigo, o plantio da canola chega a ser inexpressivo.
O alto valor agregado do produto, aliado à alternativa de uma cultura de inverno, faz com que o interesse seja grande mas o medo de investir também é considerável.
A canola é considerada fonte de óleo nobre, que tem mercado igual ao da soja e boa rentabilidade.
Além disso, serve como uma alternativa pré-milho. A canola é altamente tolerante a geadas, possui alta produtividade e traz rentabilidade para o agricultor.
Inserida na lavoura em rotação com as demais culturas de inverno, as culturas subsequentes da safra de verão também apresentam ganhos em produção.
Como explica o engenheiro agrônomo Gerson Quevedo.
"O milho tem um crescimento maior plantado depois da canola diferentemente do trigo, aveia e azevém. Ela traz aumento da produtividade para o cultivo posterior e permite fazer o plantio mais cedo, evitando pressas na colheita do milho", enfatiza Gerson.
O engenheiro ainda conta que nesse ano irá plantar 11 alqueires de canola, é seu segundo ano de plantação, e conforme os resultados ele poderá aumentar a área em 2014.
"A nossa região é boa para esta cultura, estamos estudando o cultivo e depois dependendo dos resultados podemos ampliar nossas plantações e diferenciar a cultura da nossa região", salienta.
Gerson comenta que uma das vantagens de plantar a oleaginosa é que o investimento é viável e a cotação do preço da canola é relativo ao preço da soja, mas a canola não tem tantas doenças e pragas que atingem a planta.
Estudos difundidos na Europa, Austrália e Canadá mostraram que seu cultivo reduz a ocorrência de doenças nas culturas subsequentes, contribuindo para que o milho apresente bons rendimentos.(Fonte: Correio do Povo do Paraná)
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