Governo acusa indígenas invasores de Belo Monte de ligações com garimpo ilegal
O Globo
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, a Secretaria Geral da Presidência da República, do ministro Gilberto Carvalho, acusa os índios munduruku que invadiram e ocuparam instalações da usina de Belo Monte, no Pará, na última sexta-feira, de estarem envolvidos com o garimpo ilegal de ouro no rio Tapajós. Para o governo, esses índios são "pretensas lideranças" e não têm legitimidade.
Os indígenas invadiram Belo Monte para protestar contra a construção de usina no rio Tapajós, distante 500 quilômetros de onde estão nesse momento. Os munduruku reivindicam regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. A Secretaria Geral da Presidência, que se relaciona com movimentos sociais, reagiu a ação dos indígenas.
"Tal reivindicação causa estranheza. Em sua relação com o governo federal essas pretensas lideranças munduruku têm feito propostas contraditórias e se conduzido sem a honestidade necessária a qualquer negociação", diz a nota do governo, que complementa e faz outras acusações aos índios. "Em outubro de 2012, junto com indígenas Kayabi e Apiacá, sequestraram e ameaçaram de morte nove funcionários do governo que realizavam um processo de diálogo na aldeia Teles Pires".
O governo argumenta ainda que, em fevereiro deste ano, os indígenas compareceram a Brasília mas se recusaram a participar de uma reunião com o ministro Gilberto Carvalho. "Agora, invadiem Belo Monte e dizem que querem consulta prévia e suspensão dos estudos. Isso é impossível. A consulta prévia exige a realização anterior de estudos técnicos qualificados. Se essas autodenominadas lideranças não querem os estudos, como podem querer a consulta? Na verdade, alguns munduruku não querem nenhum empreendimento em sua região porque estão envolvidos com o garimpo ilegal de ouro no Tapajós e afluentes. Um dos principais porta-vozes dos invasores em Belo Monte é proprietário de seis balsas de garimpo ilegal", diz a Secretaria da Presidência.
O Globo
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, a Secretaria Geral da Presidência da República, do ministro Gilberto Carvalho, acusa os índios munduruku que invadiram e ocuparam instalações da usina de Belo Monte, no Pará, na última sexta-feira, de estarem envolvidos com o garimpo ilegal de ouro no rio Tapajós. Para o governo, esses índios são "pretensas lideranças" e não têm legitimidade.
Os indígenas invadiram Belo Monte para protestar contra a construção de usina no rio Tapajós, distante 500 quilômetros de onde estão nesse momento. Os munduruku reivindicam regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. A Secretaria Geral da Presidência, que se relaciona com movimentos sociais, reagiu a ação dos indígenas.
"Tal reivindicação causa estranheza. Em sua relação com o governo federal essas pretensas lideranças munduruku têm feito propostas contraditórias e se conduzido sem a honestidade necessária a qualquer negociação", diz a nota do governo, que complementa e faz outras acusações aos índios. "Em outubro de 2012, junto com indígenas Kayabi e Apiacá, sequestraram e ameaçaram de morte nove funcionários do governo que realizavam um processo de diálogo na aldeia Teles Pires".
O governo argumenta ainda que, em fevereiro deste ano, os indígenas compareceram a Brasília mas se recusaram a participar de uma reunião com o ministro Gilberto Carvalho. "Agora, invadiem Belo Monte e dizem que querem consulta prévia e suspensão dos estudos. Isso é impossível. A consulta prévia exige a realização anterior de estudos técnicos qualificados. Se essas autodenominadas lideranças não querem os estudos, como podem querer a consulta? Na verdade, alguns munduruku não querem nenhum empreendimento em sua região porque estão envolvidos com o garimpo ilegal de ouro no Tapajós e afluentes. Um dos principais porta-vozes dos invasores em Belo Monte é proprietário de seis balsas de garimpo ilegal", diz a Secretaria da Presidência.
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