Edilberto Sena (*)
O governo federal inventou uma forma de acelerar o crescimento econômico do pais, chamada Parceria Publico Privada na realização de algumas obras públicas. Naturalmente que as grandes empresas só entram na parceria se for para lucrarem mais. Em Santarém está em curso um outro tipo de parceria correta.
É o chamado “o bairro que queremos”. É uma iniciativa da Associação de Moradores que entra em contato com a prefeitura para a parceria pública com a coletividade do bairro.
O objetivo é fazer limpeza de ruas e quintais, recolhendo todo o lixo para o aterro sanitário. Já no ano passado a experiência foi feita e recolheram várias toneladas de lixo. O lucro foi para a sociedade que fez assim um bom trabalho de higiene e prevenção de doenças.
Tal atividade tem vários efeitos positivos, além dos jámencionados. Um deles é a educação à cidadania, que estimula cada morador, inclusive as crianças e jovens a pensarem e agirem pelo bem comum. Quem gera o lixo não é o urubu, nem o rato e, portanto, quem gera o lixo aprende a limpar o lixo que gerou. Com isso diminui muito o risco da dengue, da leptospirose, da diarréia e do tétano. Além disso, dá um aspecto saudável às ruas e ao bairro todo.
Tal parceria público privada bem que pode ser inspiradora para outros bairros da cidade. Bem que poderia ser uma política pública do município. As secretarias, da infra estrutura, de urbanização, de meio ambiente, bem que poderiam anunciar a todas as associações de moradores a possibilidade de limpeza do bairro em parceria organizada, por que não? Seria econômico, participativa e a cidade ficaria mais limpa, com menos ameaça de dengue e outras doenças da falta de higiene.
É apenas uma questão de competência, visão objetiva de cuidar da cidade. A senhora prefeita tem poder de expandir o que vai fazer nestes dias com a parceria com os moradores do bairro Uruará. Basta querer, pois as populações dos bairros mais organizados certamente responderão com entusiasmo.
(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém (PA)
Antenor você poderia me dizer em que ano vive esse padre? Da forma que ele escreve parece que ele se encontra na época das cavernas. Será que ele sabe o que é uma empresa e quanto essa empresa paga de impostos ao govêrno para ainda querer ir atrás de projetos para ficar doando dinheiro para associações de bairros que deveriam ter amparo da Prefeitura, principalmente em Santarém onde a omissão de ações municipais são flagrantes?
ResponderExcluirPorque as empresas tem que tirar mais do bolso para ficar doando dinheiro para sacos sem fundos como esses tipos de associações?
As grandes empresas só entrar para lucrarem mais. Padre, acorde pelo amor de Deus. Até um bar quando é aberto o dono quer mais lucro. Vai trabalhar para ficar dando dinheiro para governo gastar com obras faraônicas e projetos paliativos? Ainda bem que existem empresas que ainda pensam em dar empregos e fazer com que a gente possa ter aonde receber nosso salário e manter nossa família. Se fosse porpadres como esse de Santarém as empresas deveriam ser instituições de caridade. Acorda Padre. Vem para o século XXI.