‘A crise não afetou o mercado de estética brasileiro’, diz Lucy Onodera
O Estado de São Paulo
As turbulências na economia mundial não afetaram a disposição das mulheres em cuidar da beleza. Lucy Onodera, diretora da rede de clínicas de estética que leva o nome da família, conta que a crise não impediu um crescimento de 25% no faturamento da empresa em 2009.
"Passamos por um processo de reestruturação da marca que nos posicionou bem no mercado," diz a empresária, que projeta um crescimento de 30% no faturamento deste ano
Segundo Lucy, as mulheres não deixaram de se presentear com tratamentos estéticos.
Atualmente, cada cliente que entra em alguma das 53 clínicas da Onodera, gasta, em média, R$ 1,3 mil em tratamentos de combate à celulite, estrias e gordura localizada.
Em entrevista ao Economia & Negócios, a empresária conta que seu maior desafio como gestora de uma empresa ligada à saúde é manter a padronização dos tratamentos em toda a rede de franquias, o que nem sempre é fácil. Além do treinamento presencial e virtual dos funcionários, Lucy também recorre à chamada cliente oculta para garantir a qualidade dos serviços. "É uma pessoa que visita as franquias como se fosse uma cliente comum, e depois nos relata como foi o atendimento," explica Lucy.
Para driblar a concorrência, a empresária investiu também em um centro de pesquisas e tecnologia, onde os tratamentos oferecidos pelos fornecedores são testados.
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