Franquia de idiomas é boa opção para quem quer empreender
Estadão
O potencial de crescimento das franquias de escolas de idiomas vai além da realização dos grandes eventos esportivos no País. Por isso, as redes que atuam no setor arquitetam planos otimistas de expansão para os próximos cinco anos ancoradas principalmente em dois fatores: poucos brasileiros são fluentes em inglês e dominar outro idioma ainda é importante para o profissional alcançar melhores cargos.
Só no ano passado, as escolas de idiomas faturaram R$ 3,1 bilhões, 11% a mais em relação aos R$ 2,8 bilhões registrados em 2010, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O crescimento do segmento, porém, passa atualmente pelo desafio de encontrar bons locais para a abertura de novas unidades. “A grande concentração de escolas, principalmente na região Sudeste, torna a expansão mais difícil, mas não inviável”, afirma o gerente de expansão da Wizard, Marcos Andrino.
A solução, então, está em buscar oportunidades no Norte, Nordeste e também Centro-Oeste, inclusive nas áreas periféricas das grandes cidades.
“A realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil será marcante. Mas o que torna esse segmento mais interessante é o poder de compra das classes C e D. Com o aumento do consumo, do crédito e também da renda, essas pessoas vão gastar com educação para terem melhores condições de trabalho”, destaca o diretor da consultoria Francap, André Friedheim.
Dessa forma, há boa perspectiva de ganhar dinheiro atualmente ensinando idiomas, mas isso não significa que basta ao candidato a empreendedor reunir suas economias e investir. Diante da concorrência cada vez maior no setor, talvez a tarefa mais delicada seja a escolha da franqueadora diante de uma variedade de 73 redes diferentes.
Escolha. Depois de estudar, dar aulas e coordenar uma unidade Fisk, Luciano Cardoso Bernardes, 32 anos, resolveu partir para o negócio próprio.
Optou por essa marca pois já a conhecia e abriu uma escola em Mairinque, no Estado de São Paulo, com investimento inicial de R$ 60 mil. Isso foi há dois anos. Recentemente, ele inaugurou a segunda unidade, em Sorocaba. “Trabalhar com uma grande rede dá segurança e as pessoas aceitam melhor”, avalia Bernardes. Expandir também está nos planos de Ashok Daruru, 33 anos, franqueado do CNA. Ele assumiu as unidades que a família tem nas cidades de São Caetano do Sul e Guarulhos depois de morar no exterior.
No ano passado, abriu outra escola em Guarulhos e programa a inauguração da quarta unidade na mesma cidade para o início de 2013. Em média, cada local conta com mil alunos. “O que me atraiu para esse segmento é o mercado atual, a necessidade da população ter o segundo idioma para crescer profissionalmente”, diz Daruru.
Falar inglês é desejável, mas não fundamental para quem pretende abrir uma escola. Em geral, as redes buscam investidores com visão empreendedora para crescer com a companhia. “Não queremos quantidade, queremos qualidade. O franqueado precisa entender que o resultado não é imediato. Avaliamos se o interessado está enquadrado no perfil da empresa”, afirma o CEO do Grupo Fisk, Bruno Caravati, com expectativa de crescer 20% este ano.
O diretor de expansão, franquias e treinamento da Eurodata, Romério de Souza, também avalia o segmento como altamente promissor e rentável. Tanto que projeta triplicar as atuais 60 unidades da Extreme Idiomas nos próximos cinco anos.
Estadão
O potencial de crescimento das franquias de escolas de idiomas vai além da realização dos grandes eventos esportivos no País. Por isso, as redes que atuam no setor arquitetam planos otimistas de expansão para os próximos cinco anos ancoradas principalmente em dois fatores: poucos brasileiros são fluentes em inglês e dominar outro idioma ainda é importante para o profissional alcançar melhores cargos.
Só no ano passado, as escolas de idiomas faturaram R$ 3,1 bilhões, 11% a mais em relação aos R$ 2,8 bilhões registrados em 2010, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O crescimento do segmento, porém, passa atualmente pelo desafio de encontrar bons locais para a abertura de novas unidades. “A grande concentração de escolas, principalmente na região Sudeste, torna a expansão mais difícil, mas não inviável”, afirma o gerente de expansão da Wizard, Marcos Andrino.
A solução, então, está em buscar oportunidades no Norte, Nordeste e também Centro-Oeste, inclusive nas áreas periféricas das grandes cidades.
“A realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil será marcante. Mas o que torna esse segmento mais interessante é o poder de compra das classes C e D. Com o aumento do consumo, do crédito e também da renda, essas pessoas vão gastar com educação para terem melhores condições de trabalho”, destaca o diretor da consultoria Francap, André Friedheim.
Dessa forma, há boa perspectiva de ganhar dinheiro atualmente ensinando idiomas, mas isso não significa que basta ao candidato a empreendedor reunir suas economias e investir. Diante da concorrência cada vez maior no setor, talvez a tarefa mais delicada seja a escolha da franqueadora diante de uma variedade de 73 redes diferentes.
Escolha. Depois de estudar, dar aulas e coordenar uma unidade Fisk, Luciano Cardoso Bernardes, 32 anos, resolveu partir para o negócio próprio.
Optou por essa marca pois já a conhecia e abriu uma escola em Mairinque, no Estado de São Paulo, com investimento inicial de R$ 60 mil. Isso foi há dois anos. Recentemente, ele inaugurou a segunda unidade, em Sorocaba. “Trabalhar com uma grande rede dá segurança e as pessoas aceitam melhor”, avalia Bernardes. Expandir também está nos planos de Ashok Daruru, 33 anos, franqueado do CNA. Ele assumiu as unidades que a família tem nas cidades de São Caetano do Sul e Guarulhos depois de morar no exterior.
No ano passado, abriu outra escola em Guarulhos e programa a inauguração da quarta unidade na mesma cidade para o início de 2013. Em média, cada local conta com mil alunos. “O que me atraiu para esse segmento é o mercado atual, a necessidade da população ter o segundo idioma para crescer profissionalmente”, diz Daruru.
Falar inglês é desejável, mas não fundamental para quem pretende abrir uma escola. Em geral, as redes buscam investidores com visão empreendedora para crescer com a companhia. “Não queremos quantidade, queremos qualidade. O franqueado precisa entender que o resultado não é imediato. Avaliamos se o interessado está enquadrado no perfil da empresa”, afirma o CEO do Grupo Fisk, Bruno Caravati, com expectativa de crescer 20% este ano.
O diretor de expansão, franquias e treinamento da Eurodata, Romério de Souza, também avalia o segmento como altamente promissor e rentável. Tanto que projeta triplicar as atuais 60 unidades da Extreme Idiomas nos próximos cinco anos.
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