Bellini Tavares de Lima Neto (*)
Eu sei muito bem que não sirvo de base. Afinal, eu acho que não sou um torcedor de futebol como se deve. Digo isso porque, por exemplo, o meu time não é a minha vida. É só o meu time, aquele para o qual eu torço durante os 90 minutos da partida e depois dou o assunto por encerrado. Não vou à loucura nem quando ele perde, nem quando ele ganha. E, acima de tudo, não torço contra ninguém nem me sinto feliz com a derrota ou a má situação de nenhum outro clube. Afinal, para mim que, como se vê, não sirvo, mesmo de base para dar palpite em matéria de futebol, esse negócio deve ser motivo de diversão. E eu não consigo me divertir com o mal de ninguém.
Talvez por conta disso e, principalmente, do fato de que sou um torcedor de meia tigela, eu acompanhei essa fase ruim vivida pelo Palmeiras e torci para que as coisas dessem certo. Assisti aos últimos jogos e vi uma equipe se esforçando e enfrentando, antes de tudo, a si mesma, aos nervos à flor da pele. Nada mais natural.
É difícil imaginar o grau de pressão a que foram submetidos esses atletas tendo que, em muitos casos, ir além do que lhes permitem os próprios limites. E, então, foi o que se viu: uma equipe tentando e se perdendo diante de si mesma, perdendo muitos gols e sofrendo outros em razão do próprio nervosismo.
A primeira reação, puramente emocional, é atribuir isso tudo à falta de sorte. Convenhamos, sorte é algo abstrato e, se ela realmente existir, nunca poderá ser explicada. O que se deve considerar é que a realidade é muito menos glamorosa que isso tudo, é até bem sem graça, mas é a realidade.
Porque uma empresa quebra? Invariavelmente por duas razões: incompetência e desonestidade. Até é possível que um dos dois fatores apareça sozinho. Em algumas situações a falta de competência leva a empresa à bancarrota sem que haja desonestidade, furto, desvio de verbas. Já quando se trata de desonestidade, a incompetência está presente pois, até mesmo para furtar é preciso ter competência. Quem não a tem, acaba matando a galinha dos ovos de ouro.
Tenho ouvido muitas críticas ao elenco da equipe do Palmeiras. É claro que, em sã consciência, ninguém poderá dizer que a equipe seja forte.
Mas, convenhamos, quem são os responsáveis por reunir esse grupo, por contratá-lo e por conduzi-lo? Ao menos por esses poucos jogos que assisti, não consegui perceber nenhum dos atletas mostrando displicência ou má vontade. Vi, isto sim, um grupo de pessoas de capacidade limitada, fazendo o máximo que podiam fazer. Só por isso, merecem respeito. Isso não significa que devam ser mantidos no clube, mas isso é muito diferente de crucifica-los como se tivessem sabotado a equipe.
Tropeços como esse fazem parte de qualquer trajetória. O clube Palmeiras tem uma história de glórias que ninguém vai obscurecer ou diminuir. Esse percalço não vai apagar o brilho conquistado meritoriamente por quase 100 anos. Só tropeça quem caminha e, naturalmente, quanto mais alto caminha, mais se arrisca a que os tombos sejam espetaculares. É o destino dos grandes.
Portanto, meus amigos palmeirenses, não há de que se envergonhar, não há o que ironizar ou tripudiar, pelo menos do meu ponto de vista que, como reconheço, talvez não seja o mais .indicado para palpitar sobre situações como essa. O episódio está sacramentado, em alguns meses começam novos desafios e certamente será desse tropeço que a equipe extrairá força e coragem para se recuperar e retornar ao lugar que é seu de direito.
O resto é conversa de torcedor que ainda não descobriu que cada segundo perdido espicaçando um adversário é um segundo perdido para enaltecer o seu próprio clube do coração.
Portanto, bola prá frente, meus caros amigos palmeirenses.
(*) Advogado, avô , corintiano e morador em São Bernardo do Campo (SP)
Eu sei muito bem que não sirvo de base. Afinal, eu acho que não sou um torcedor de futebol como se deve. Digo isso porque, por exemplo, o meu time não é a minha vida. É só o meu time, aquele para o qual eu torço durante os 90 minutos da partida e depois dou o assunto por encerrado. Não vou à loucura nem quando ele perde, nem quando ele ganha. E, acima de tudo, não torço contra ninguém nem me sinto feliz com a derrota ou a má situação de nenhum outro clube. Afinal, para mim que, como se vê, não sirvo, mesmo de base para dar palpite em matéria de futebol, esse negócio deve ser motivo de diversão. E eu não consigo me divertir com o mal de ninguém.
Talvez por conta disso e, principalmente, do fato de que sou um torcedor de meia tigela, eu acompanhei essa fase ruim vivida pelo Palmeiras e torci para que as coisas dessem certo. Assisti aos últimos jogos e vi uma equipe se esforçando e enfrentando, antes de tudo, a si mesma, aos nervos à flor da pele. Nada mais natural.
É difícil imaginar o grau de pressão a que foram submetidos esses atletas tendo que, em muitos casos, ir além do que lhes permitem os próprios limites. E, então, foi o que se viu: uma equipe tentando e se perdendo diante de si mesma, perdendo muitos gols e sofrendo outros em razão do próprio nervosismo.
A primeira reação, puramente emocional, é atribuir isso tudo à falta de sorte. Convenhamos, sorte é algo abstrato e, se ela realmente existir, nunca poderá ser explicada. O que se deve considerar é que a realidade é muito menos glamorosa que isso tudo, é até bem sem graça, mas é a realidade.
Porque uma empresa quebra? Invariavelmente por duas razões: incompetência e desonestidade. Até é possível que um dos dois fatores apareça sozinho. Em algumas situações a falta de competência leva a empresa à bancarrota sem que haja desonestidade, furto, desvio de verbas. Já quando se trata de desonestidade, a incompetência está presente pois, até mesmo para furtar é preciso ter competência. Quem não a tem, acaba matando a galinha dos ovos de ouro.
Tenho ouvido muitas críticas ao elenco da equipe do Palmeiras. É claro que, em sã consciência, ninguém poderá dizer que a equipe seja forte.
Mas, convenhamos, quem são os responsáveis por reunir esse grupo, por contratá-lo e por conduzi-lo? Ao menos por esses poucos jogos que assisti, não consegui perceber nenhum dos atletas mostrando displicência ou má vontade. Vi, isto sim, um grupo de pessoas de capacidade limitada, fazendo o máximo que podiam fazer. Só por isso, merecem respeito. Isso não significa que devam ser mantidos no clube, mas isso é muito diferente de crucifica-los como se tivessem sabotado a equipe.
Tropeços como esse fazem parte de qualquer trajetória. O clube Palmeiras tem uma história de glórias que ninguém vai obscurecer ou diminuir. Esse percalço não vai apagar o brilho conquistado meritoriamente por quase 100 anos. Só tropeça quem caminha e, naturalmente, quanto mais alto caminha, mais se arrisca a que os tombos sejam espetaculares. É o destino dos grandes.
Portanto, meus amigos palmeirenses, não há de que se envergonhar, não há o que ironizar ou tripudiar, pelo menos do meu ponto de vista que, como reconheço, talvez não seja o mais .indicado para palpitar sobre situações como essa. O episódio está sacramentado, em alguns meses começam novos desafios e certamente será desse tropeço que a equipe extrairá força e coragem para se recuperar e retornar ao lugar que é seu de direito.
O resto é conversa de torcedor que ainda não descobriu que cada segundo perdido espicaçando um adversário é um segundo perdido para enaltecer o seu próprio clube do coração.
Portanto, bola prá frente, meus caros amigos palmeirenses.
(*) Advogado, avô , corintiano e morador em São Bernardo do Campo (SP)
Palmeirense vai chorar na cama que é lugar quente ...
ResponderExcluirChora porco ,.. chora porco ...
ResponderExcluirSegunda divisão é para time do interior.
ResponderExcluirPorco se cria no interior.
Portanto nada mais justo que a porcada disputar outra vez a segundona e espero que não volte nunca mais ..
Antenor que Natal ... que Natal ...
ResponderExcluirMeu time Campeão invicto da Libertadores
Meu time Campeão Bi-Campeão Mundial
E o seu time rebaixado de novo para segundona ...
Que Natal ....
Chupa Porco ....