Porto de Santana: alternativa de desenvolvimento para Sorriso
O vice-prefeito de Sorriso, Wanderley Paulo, recebeu a visita do presidente da Companhia Docas de Santana, Riano Valente Freire, da presidente do Conselho Administrativo Portuário, Isameire Cunha, e dos empresários Luiz Antonio Pagot e Cláudio Zancanaro.
O grupo apresentou o Projeto Porto na Ilha de Santana, que representa uma parceria entre os municípios de Sorriso e Amapá.
Além do vice-prefeito, estavam presentes os secretários Marcio Kuhn, Emiliano Preima, Ari Lafin e Márcio Timóteo que ouviram dos empresários o interesse em viabilizar o escoamento da safra pela BR -163, saída Norte.
De acordo com o projeto, com a implantação da parceria, Sorriso e os municípios vizinhos teriam muito a ganhar, pois diminuiriam a distancia para escoar a produção, reduzindo custos e tornando o produto ainda mais competitivo.
A construção do Porto de Santana foi iniciada em 1980, com a finalidade original de atender à movimentação de mercadorias por via fluvial, transportadas para o Estado do Amapá e para a Ilha de Marajó.
Todavia, pela sua posição geográfica privilegiada, tornou-se uma das principais rotas marítimas de navegação, permitindo conexão com portos de outros continentes, além da proximidade com o Caribe, Estados Unidos e União Européia, servindo como porta de entrada e saída da região amazônica.
O Porto de Santana está localizado há cerca de 1000 km de Sorriso, sendo a metade da distancia hoje percorrida até o Porto de Santos.
Isso significaria uma redução no custo do frete e no valor final do produto.
A previsão é que mais de 2 milhões de toneladas, das 8 milhões escoadas anualmente pela BR-364, seja levada ao Amapá. Isso significa cerca de 105 mil carretas indo e voltando anualmente de Sorriso ao Porto.
O vice-prefeito disse que a Administração Municipal está aberta à negociações para que a parceria seja firmada. “Estamos à disposição para buscar mais parceiros para que este projeto saia do papel. Graças a alguns empresários de Sorriso que foram atrás dessa alternativa de escoamento é que o município poderá sofrer um processo de desenvolvimento ainda maior nos próximos anos. Vejo esse projeto como um estímulo para a busca de novas alternativas econômicas e ainda um aumento no volume de produção do nosso município”, afirmou Wanderley.
Nota do Blog: Algum tempo atrás rabisquei que a fila estava andando no quesito de foco das empresas em procurar alternativas para escoamento da safra do Centro-Oeste quando sempre Santarém se destacou como primeiríssima opção. Diante da demora de desenrolar o imbróglio da Cargill e lá se vão 10 anos, com certeza as empresas não ficam esperando uma definição e elas vão atrás de novas opções. Agora já aparece Porto de Santana. Acorda Santarém.
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