Os trabalhadores rurais que cultivam abacaxi no município de Floresta do Araguaia contam agora apoio à produção.
A Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) repassou aos produtores um equipamento que irá auxiliar na preparação da área destinada à plantação do fruto. É uma máquina denominada trincha ou triturador híbrido que será utilizado para a fragmentação de resto cultural (soca) do abacaxizeiro.
A trincha entregue ao município será de uso coletivo coordenado pelas entidades que congregam os trabalhadores de Floresta do Araguaia onde a Sagri vem desenvolvendo o programa de Produção Integrada de Abacaxi desde 2008.
O município de Floresta do Araguaia, localizado na região sudeste paraense, é o principal produtor nacional de abacaxi com uma produção de 175.500 mil frutos e área colhida de 6 mil hectares, segundo dados do IBGE 2009.
O município possui cerca de 1.200 produtores que plantam o abacaxi porque essa cultura se destaca como uma atividade de grande importância para aquela região.
O município de Floresta do Araguaia possui a maior indústria de processamento de suco concentrado de abacaxi do país e a unidade beneficia quatro mil toneladas de frutos/mês.
O produto final é exportado principalmente para países da União Européia, Estados Unidos, Israel e para o Mercosul.
A Produção Integrada de Frutas, programa coordenado em nível nacional pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é um sistema que emprega tecnologias que permitem a aplicação de boas práticas agrícolas e a obtenção de alimentos seguros isentos de resíduos de agrotóxicos. No Pará, o programa é desenvolvido pela Sagri em conjunto com apoio da Embrapa Amazônia Oriental, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (EMATER).
Durante o processo produtivo da cultura são realizada ações de controle de monitoramento e rastreabilidade de todas as etapas, desde a produção até o consumidor final.
Um dos principais pilares do programa é a utilização de práticas que preservem o meio ambiente. “São práticas culturais que limitam o uso de energia e de insumos e permitem diminuir o custo de produção”, explica o engenheiro agrônomo Geraldo Tavares, da Gerência de Friticultura, da Sagri .
Tavares explica ainda que um dos principais obstáculos na adoção do sistema de produção integrada nas plantações de abacaxi é o costume de queima da soca (restos culturais) do fruto pelos produtores, uma prática que prejudica o meio ambiente. “Considerando que em um hectare de abacaxi são produzidas cerca de 150 toneladas de matéria verde e que a natureza da folha do abacaxi é de decomposição demorada, em geral, o agricultor recorre à queima”, diz o agrônomo.
O equipamento denominado trincha ou triturador híbrido propicia ao agricultor a fragmentação da soca, tornando os resíduos vegetais mais fáceis para a decomposição e incorporação direta da matéria ao solo. Essa técnica já vem sendo desenvolvida como solução alternativa para o problema no estado do Tocantins.
Nota do Blog: Para quem não conhece e sabe sobre essa briosa e valorosa região, Floresta de Araguaia tem cerca de 18/20 mil habitantes no máximo sendo que cerca 1.200 são produtores principalmente de abacaxi . Em função a isso é chamada da cidade do abacaxi que foi emancipada como municipio em 1993. Maior produtor de abacaxi no Estado do Pará e o segundo a nivel Brasil. Exporta para vários paises da Europa e com detalhe é distante de Belém que a capital 1.240 km. e tem pista de pouso para avião pequeno. Mas, faz da agricultura seu grande carro chefe dando emprego e renda. E Santarém que tem porto, tem terra, não tem quem administre .... chupa o dedo e pede esmolas.
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