Tailandês tenta comprar o Milan e planeja retorno de Seedorf e Maldini
Globo.com
A crise financeira e esportiva do Milan pode estar perto do fim. Bee Taechaubol, conhecido como "Mister Bee", pode ser o salvador de um dos clubes com mais títulos da história do futebol mundial.
O empresário tailandês esteve em Milão duas vezes, se reuniu com o atual proprietário do clube, Silvio Berlusconi, e está interessado em comprar cerca de 25% a 30% das ações do emblema italiano por € 250 milhões (R$ 750 milhões).
As negociações avançaram nas últimas semanas e as duas partes já teriam assinado um pré-acordo. Bee teria comunicado a Berlusconi os seus objetivos para o novo Milan e sugerido inclusive alguns nomes para formar a nova diretoria para o clube.
Segundo o jornal “La Repubblica”, a intenção do empresário seria começar por uma minoria das ações, até porque Berlusconi não quer ainda ouvir falar na hipótese de ceder completamente o emblema que governa há quase 30 temporadas, mas com o decorrer dos anos escalar posições para se tornar no acionista majoritário do clube.
Inicialmente, o empresário aceitaria injetar o dinheiro, mas em troca pediria uma parte do poder esportivo de um clube com grande apelo no continente asiático. Para isso, pelo que o GloboEsporte.com apurou, Bee Taechaubol pondera trazer os ex-jogadores Paolo Maldini e Clarence Seedorf de volta para o Rubro-Negro italiano.
A ideia seria transformar o ex-defensor no novo diretor esportivo - cargo atualmente ocupado por Adriano Galliani -, enquanto o ex-meio-campista do Botafogo regressaria ao time que treinou na temporada passada e com o qual ainda tem um vínculo contratual, mas desta vez com a função de dirigente.
Seedorf e Bee Taechaubol aliás se conhecem muito bem, porque foi o tailandês quem criou o “Global Legends Series”, promovendo partidas beneficentes em países asiáticos entre velhas glórias do futebol mundial.
Seedorf e outros ex-jogadores do Milan participaram, por exemplo, no último duelo entre a equipe de Cannavarro e a equipe de Figo em dezembro em Bangkok.
Procurada pelo GloboEsporte.com, a empresária de Seedorf, Deborah Martin, disse “nada saber” sobre o possível regresso do holandês ao Milan e se negou a prestar mais explicações, alegando o vínculo contratual que ainda liga Seedorf ao seu antigo clube e que proíbe o ex-meia a falar sobre os rossoneri.
“Guru dos investimentos”
Não é muito fácil saber mais informações sobre Bee Taechaubol na Europa, porque o empresário é famoso principalmente no seu país e ao largo da costa australiana, onde estudou e fomentou grande parte dos seus investimentos.
A família de Bee é a proprietária da Country Group, uma empresa líder no setor da construção na Tailândia e Austrália, mas os investimentos de Bee variam desde o setor financeiro, imobiliário, publicidade, telefonia e também futebol, desde a criação do “Global Legends Series”.
Recentemente, o irmão mais novo de Bee apresentou um projeto de cerca de R$ 3,150 bilhões para a construção do bairro residencial mais luxuoso da história de Bangkok, demonstrando que dinheiro não é um problema para esta família tailandesa, que não é a única interessada em adquirir uma parte das ações do Milan.
Empresários da China e Singapura também sondaram Berlusconi, que só não venderá o clube se não quiser.
Globo.com
A crise financeira e esportiva do Milan pode estar perto do fim. Bee Taechaubol, conhecido como "Mister Bee", pode ser o salvador de um dos clubes com mais títulos da história do futebol mundial.
O empresário tailandês esteve em Milão duas vezes, se reuniu com o atual proprietário do clube, Silvio Berlusconi, e está interessado em comprar cerca de 25% a 30% das ações do emblema italiano por € 250 milhões (R$ 750 milhões).
As negociações avançaram nas últimas semanas e as duas partes já teriam assinado um pré-acordo. Bee teria comunicado a Berlusconi os seus objetivos para o novo Milan e sugerido inclusive alguns nomes para formar a nova diretoria para o clube.
Segundo o jornal “La Repubblica”, a intenção do empresário seria começar por uma minoria das ações, até porque Berlusconi não quer ainda ouvir falar na hipótese de ceder completamente o emblema que governa há quase 30 temporadas, mas com o decorrer dos anos escalar posições para se tornar no acionista majoritário do clube.
Inicialmente, o empresário aceitaria injetar o dinheiro, mas em troca pediria uma parte do poder esportivo de um clube com grande apelo no continente asiático. Para isso, pelo que o GloboEsporte.com apurou, Bee Taechaubol pondera trazer os ex-jogadores Paolo Maldini e Clarence Seedorf de volta para o Rubro-Negro italiano.
A ideia seria transformar o ex-defensor no novo diretor esportivo - cargo atualmente ocupado por Adriano Galliani -, enquanto o ex-meio-campista do Botafogo regressaria ao time que treinou na temporada passada e com o qual ainda tem um vínculo contratual, mas desta vez com a função de dirigente.
Seedorf e Bee Taechaubol aliás se conhecem muito bem, porque foi o tailandês quem criou o “Global Legends Series”, promovendo partidas beneficentes em países asiáticos entre velhas glórias do futebol mundial.
Seedorf e outros ex-jogadores do Milan participaram, por exemplo, no último duelo entre a equipe de Cannavarro e a equipe de Figo em dezembro em Bangkok.
Procurada pelo GloboEsporte.com, a empresária de Seedorf, Deborah Martin, disse “nada saber” sobre o possível regresso do holandês ao Milan e se negou a prestar mais explicações, alegando o vínculo contratual que ainda liga Seedorf ao seu antigo clube e que proíbe o ex-meia a falar sobre os rossoneri.
“Guru dos investimentos”
Não é muito fácil saber mais informações sobre Bee Taechaubol na Europa, porque o empresário é famoso principalmente no seu país e ao largo da costa australiana, onde estudou e fomentou grande parte dos seus investimentos.
A família de Bee é a proprietária da Country Group, uma empresa líder no setor da construção na Tailândia e Austrália, mas os investimentos de Bee variam desde o setor financeiro, imobiliário, publicidade, telefonia e também futebol, desde a criação do “Global Legends Series”.
Recentemente, o irmão mais novo de Bee apresentou um projeto de cerca de R$ 3,150 bilhões para a construção do bairro residencial mais luxuoso da história de Bangkok, demonstrando que dinheiro não é um problema para esta família tailandesa, que não é a única interessada em adquirir uma parte das ações do Milan.
Empresários da China e Singapura também sondaram Berlusconi, que só não venderá o clube se não quiser.
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