sábado, 2 de abril de 2011

Bullying - até quando

Universitária é espancada após denunciar bullying

A estudante de enfermagem Ana Claudia Karen Lauer, de 20 anos, foi espancada por três alunas na tarde de sexta-feira (1), em frente do Centro Universitário Barão de Mauá, no Jardim Paulista, em Ribeirão Preto. Ela teve fratura no nariz.

Segundo a estudante, a agressão teria acontecido porque a aluna reclamou à coordenação do Centro Universitário que estaria sofrendo bullying e sendo hostilizada pelos colegas. Ana Cláudia pediu transferência para a faculdade há três meses e cursa disciplinas em diferentes salas.

A universitária relatou ter denunciado, na quinta-feira (31), que era perseguida por colegas de uma das salas, e que, ao chegar na sexta-feira (1) nesta sala de aula, foi encarada pelos alunos. No final da aula, duas colegas começaram a discutir com ela e uma terceira a agrediu com o capacete de motociclista. Ela disse ainda que ninguém da faculdade interferiu na briga e que foi socorrida por uma aluna que ela não conhecia.

A mãe da estudante, Cláudia Aparecida Rodrigues Lauer, diz que a instituição de ensino foi antiética ao comunicar ao representante de classe sobre a denúncia da filha e por não tê-la socorrido no momento e após a briga. "Ela era perseguida desde o início, quando foi transferida, mas fazia os trabalhos sozinha e era participativa", conta.

Segundo Cláudia, a filha resolveu comunicar o fato à diretoria porque estaria se tornando insuportável. "Eles faziam parede quando ela estava no corredor para ela não passar", afirmou.

As suspeitas de terem participado da briga foram ouvidas na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e liberadas. Renata Helen dos Santos, apontada no boletim de ocorrência como a suspeita de ter agredido Ana Cláudia com o capacete não quis dar entrevista sobre o assunto.

Segundo o assessor de imprensa da Barão de Mauá, Alécio Scandiuzzi, foi instaurada uma comissão para apurar os fatos e ouvir os envolvidos.

Nota do Blog: Virou moda e se espalha pelo mundo como praga e as nossas autoridades assistem como se isso fosse mais um "apronto" entre jovens. Até quando senhores autoridades, até quando. Os mais quietos, os mais tímidos, os mais recatados esses devem morrer para que um dia os senhores tomem uma atitude mais séria. Recentemente tivemos o caso do "Rodeio das Gordas". Afora constrangimento, humilhação para aqueles que sofreram o que a distinta faculdade fez contra quem bolou, contra quem participou, incentivou,  nada ., Agora observamos esse Centro Barão de Mauá de Ribeirão Preto, dizer que vai instaurar uma sindicância ... analisar .. refletir e quem sabe depois que tudo estiver esquecido dar um parecer. Porque já não enquadrar um ato desses como indisciplina e simplesmente expulsar os autores e liquidar o assunto. Houve agressão, houve violência física, precisa o que mais sangue para se tomar uma atitude?
Assim é que as próprias reitorias das faculdades endossam esse tipo de comportamento com ações paliativas para não perder alunos.

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