sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aonde nós vamos parar?

A banalização dos crimes sejam eles de que espécie for se encontra em um estágio tão grande que não abala mais ninguém.

Ontem foi enterrado um estudante de 9 anos, repito 9 anos, atingido por um tiro dado dentro da sala de aula e o que tudo indica por outro coleguinha. Dentro da sala de aula. Num colégio Adventista e de classe média no interior de São Paulo.
Amanhã um ou outro jornal irá dar a noticia já fora da página principal e em uma semana estará esquecido como tantos outros a espera de mais um.
No Brasil isso vira tão somente número para estatísticas.

O aumento da violência nas escolas em todo País é enorme.
Paralelo a esses casos envolvendo armas existem o chamado Bullying cujo termo em inglês significa atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.


Alguém ouve ou lê qualquer coisa a respeito que o governo está debruçado trabalhando nesses problemas para tentar coibir/diminuir? E os senhores senadores e deputados?
Esse bando que freqüenta Brasília e que deveria trabalhar para mudar o Código Civil Brasileiro não está nem aí do que acontece. Importante é o umbigo de cada um. Talvez algo ocorra no dia que um filho deles sofrer o que todas essas famílias que perderam seus entes queridos de forma imbecil estão sofrendo.
Bando de parasitas e que ficam na televisão prometendo mundo e fundos e nada absolutamente nada acontece, ou melhor, acontecem mais mortes, mais sofrimentos, e mais desalentos de que algum dia esse País será levado a sério.

Em casa não há segurança, na rua muito menos, na escola aonde você imagina que seus filhos estejam protegidos e aprendendo, a situação é essa.
E governo pensando em Copa do Mundo, Olimpíadas, eleição, conchavo. 

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