Vi Pelé em campo menos do que gostaria.
Vi gravações de Pelé incontáveis vezes.
Vi Pelé de perto poucas vezes, com a mesma emoção na primeira e em todas as outras.Como pode um profissional se manter como o melhor da sua área 33 anos depois de parar? Como alguém consegue se transformar em adjetivo? Só sendo Pelé.
Entre tantas coisas que a gente lembra quando fala em Pelé, tenho uma muito especial. Copa de 70, Brasil e Tchecoslováquia.
Lançamento de Gérson e Pelé não domina a bola no peito. Ele cola a bola no peito. E ainda faz o gol! Como alguém pode fazer isso?, perguntava pra si mesmo um garoto de oito anos.
Não tem resposta. Pelé ganhou mais um súdito.
Cléber Machado
Narrador – TV Globo – São Paulo (SP)
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