O interessante é que o clube que já tem em seu elenco um Muricy Ramalho cujo último emprego no Palmeiras lhe rendia R$ 400 mil mês, tem Conca cujo salário gira em torno de R$ 220 mil, tem Fred que dizem ultrapassa a casa dos R$ 400 mil, e agora ele traz Deco que estava no Chelsea da Inglaterra, adquirido por empresários e o próprio patrocinador do clube e repassado ao Fluminense por conta de uma pechincha de R$ 500 mil mês.
Aqui não se trata de ser um palmeirense contra o Fluminense ou seus torcedores ou coisa do gênero. Trata-se de um cidadão brasileiro que paga corretamente e em dia seus impostos e seus compromissos, indignado com essa inexplicável contabilidade que se aplica no esporte seja no Fluminense, no Palmeiras, no Corinthians ou qualquer outro clube, onde mesmo com dívidas impagáveis ainda continuam tendo em seus elencos jogadores com salários irreais.
O patrocinador paga... Alguém pode dizer, mas quem está inscrito na CBF é o clube e não o patrocinador. O clube é obrigado incluir na documentação do atleta seu contrato de trabalho onde consta um valor e nisso será responsável perante os órgãos públicos. E onde está o dinheiro?
Como se pode pagar milhões para um atleta e deixar outros milhões do INBSS dependentes de suas dívidas sem que nada, absolutamente nada é feito pelas nossas autoridades para coibir isso.
Alguém poderá dizer. Mas sem isso o clube não vive. Ora bolas ele que coloque gente capacitada para administrá-lo ou então peça falência e saia do profissionalismo. O que não pode é abrir esse rombo junto a entidades públicas que precisam desse dinheiro para aplicá-lo em prol da sociedade e os clubes de forma irresponsável ficam correndo atrás de jogadores milionários que muito ou quase nenhum interesse querem saber de toda essa dívida.
Se alguém tiver maior conhecimento que exponha para que todos nós possamos entender como funciona essa contabilidade de um clube de futebol profissional.
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