Miltinho (*)
Em tempos de lamentáveis catástrofes e atrocidades contra o ser humano (imagem e semelhança de Deus), relembro o tema da Campanha da Fraternidade de 2008, que versou sobre a “Defesa da Vida” o que, aliás, está em perfeita comunhão com a identidade do cristianismo. Jesus Cristo identifica-se, como Aquele que veio para dar vida em abundância.
O instinto: Infelizmente nós seres humanos, temos a tendência para fazer evoluir o nosso instinto animal e não o divino que também habita em nós. Pois se assim não fosse, não poderíamos ser chamados filhos de Deus. E por que somos tão vulneráveis a pratica da maldade?
As barbáries: As barbáries que temos testemunhado no mundo todo, principalmente com o fomento das guerras pelos Estados Unidos e Israel, nos deixam questionamentos. Afinal, que espécie somos nós? Por que temos um cérebro, que nos permite a faculdade do pensamento e deixamos que seja pulverizado pela irracionalidade? Em que situação somos de fato gente? Cristãos, seres humanos?
Que sejam banidos: “Em Defesa da Vida.” O tema da Campanha da Fraternidade do ano de 2008, foi um convite à valorização do ser humano como gente, que merece ter vida com dignidade, igualdade, sem separatismos, sem distinção de raça, cor, grau de instrução, ou religião.
O que se vê: O que se vê todos os dias, nas manchetes da Imprensa são temas relacionados à violência, que parece não ter fim. O uso das drogas, homicídios, suicídios, estupros, assaltos, furtos e roubos, pais que abandonam seus filhos e estes que não respeitam ninguém. Até parece que estamos vivendo a era do “salve-se quem puder e cada um por si e Deus por todos.”
Família fragilizada: A instituição família, onde antes se tinha a base da constituição da sociedade, hoje em muitos casos, é espaço de desavenças, desentendimentos, desarmonias, constantes desrespeitos. Isso tudo fragiliza os princípios e valores familiares. É urgente e necessário que a família seja reedificada e que a vida seja defendida na solidez familiar, a partir da concepção.
Os pais ao conceberem os filhos, devem estar preparados para a defesa da vida em todos os aspectos, para que as crianças cresçam em condições de se tornarem gente de verdade, aprendendo a valorizar a sua e a vida do outro.
(*) Jornalista Santareno
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