terça-feira, 19 de novembro de 2013

Os "troikistas" de araque

A carta da “troika” “Dirceu-Delúbio-Genoino” de ódio à democracia. Ou: Um sotaque bolchevique para três corruptores 

Reinaldo Azevedo (*)  

Nunca antes na história destepaiz o crime foi tão digno, tão senhor de si, tão cheio de honra. José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares insistem na farsa de que são presos políticos. 

Resolveram redigir uma carta, em lulês, a língua que se fala por lá, tornada pública por advogados. Dizem não aceitar “humilhação” e preferir o “risco e a dignidade”. O que isso quer dizer? Ora, nada! Trata-se apenas da demonização da Justiça. Os petistas estão tentando ver se o “povo” sai às ruas em defesa do crime. Até agora, não aconteceu. 

Abaixo, seguem os garranchos da “troika” de ódio ao estado de direito e à democracia. 

O que é “troika”? É “trinca”, “trio”, “grupo de três coisas semelhantes”. Escolhi a palavra russa para dar à coisa um sotaque bolchevique. 

É a carta-testamento de três corruptores e, por enquanto ao menos, três quadrilheiros. Mais uma vez, tentam pegar uma carona em Getúlio Vargas. É patético. 

Mas não creio que corram o risco de terminar como aquele, não é? Getúlio foi ao extremo porque era do tipo que acreditava na própria farsa. O petismo resolveu reviver o mito como comédia. 

 (*) Jornalista e colunista da Revista Veja 




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