segunda-feira, 3 de setembro de 2012

As melhores universidades brasileiras

As 10 melhores universidades 

logo-usp.jpg (1269×501)Folha de São Paulo

1º USP SP 
2º UFMG MG 
3º UFRJ RJ 
4º UFRGS RS 
5º Unicamp SP 
6º Unesp SP 
7º UFPR PR 
8º UnB DF 
9º UFSC SC 
10º UFPE PE

Ao longo de oito meses, a Folha de São Paulo levantou dados de publicações acadêmicas e, com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos para compor o RUF (Ranking Universitário Folha).

Nele estão representadas 191 universidades -que operam com pesquisa, ensino e extensão- mais 41 centros universitários ou faculdades, dedicados sobretudo ao ensino e onde há pouca pesquisa.


A USP figura em primeiro lugar, seguida pelas federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ). Entre as instituições não universitárias destacou-se a ESPM, com a melhor formação em publicidade, único curso que a USP não lidera, considerando-se os 20 maiores do país.

Até então, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais.

A metodologia geral do RUF foi criada pelo grupo liderado pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da USP Rogério Meneghini, em conjunto com a Redação da Folha.

DESTAQUES
Dos quatro aspectos analisados na lista geral do RUF (pesquisa, ensino, reputação no mercado de trabalho e inovação), a USP apenas não é primeira colocada em termos de inovação, indicador que a Unicamp lidera.

Outro resultado que chama a atenção é a boa avaliação das escolas privadas pelas empresas. Entre as 15 instituições mais citadas como melhores por profissionais responsáveis por contratação, seis são pagas. Os cientistas têm visão diferente: só citaram uma particular, a PUC-Rio, entre as melhores.

Entre as dez primeiras universidades na lista geral, cinco estão no Sudeste; três no Sul, uma no Centro-Oeste e uma no Nordeste. A melhor universidade do Norte, a federal do Pará, aparece na 24ª colocação do ranking.

Informações como essas são importantes para orientar políticas públicas, alunos, professores e empregadores, pois mostram as instituições de destaque no país e as que estão com defasagem.
Países como EUA, China, Alemanha, Bulgária, Cazaquistão e Vietnã já fazem rankings nacionais.
O Ministério da Educação brasileiro faz uma avaliação de instituições, chamada de IGC (Índice Geral de Cursos).
A metodologia, porém, não prevê um ranking de instituições de ensino superior, apenas as classifica em grupos. O levantamento do governo considera a nota dos estudantes em uma prova (o Enade); a proporção de docentes com doutorado e as notas dos programas de pós-graduação.

Não havia, até agora, um indicador que abrangesse a visão do mercado de trabalho e a produção científica das instituições.

Um comentário:

  1. Anônimo5/9/12 22:07

    Interessante o ranking, no entanto, é preciso reavaliar o contexto educacional, principalmente nos aspectos qualitativo e de acessibilidade ao nível universitário, incentivar mais a produção acadêmico-científica, e dar melhores condições aos nossos pesquisadores e talentos. Entendo que estes sejam pré-requisitos óbvios para um país que almeja ascender ao primeiro mundo.

    Alexandre

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