Dono da Cacau Show começou vendendo chocolates em Fusca
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Foi em um Fusca branco 78 que o empresário Alexandre Tadeu da Costa, 41, começou sua trajetória de sucesso. Em 1988, então com 18 anos, ele colocava trufas e bombons de chocolate no banco de trás do carro e os vendia em padarias e supermercados da Zona Oeste de São Paulo (SP). Era o início da Cacau Show, rede de chocolates artesanais com 1.160 lojas em todo o país.
Costa já era um empreendedor antes mesmo de atingir a maioridade. Um ano antes, ele decidiu reativar a venda de chocolates dos pais, que além dos doces vendiam lingeries e artigos domésticos. Com a lista de contatos que os pais já tinham, conseguiu um pedido de 2.000 ovos de Páscoa de 50g.
O problema surgiu quando o fornecedor disse que não fabricava ovos de chocolate de 50g. O jovem saiu em busca de ajuda em lojas de atacado até encontrar Cleusa Trentin, a Dona Cleusa. Ela fazia ovos de Páscoa caseiros e aceitou ajudar o rapaz. “Ela me viu desesperado e pediu para eu comprar os materiais”, diz o empresário.
Na cozinha de 12 m2 da Dona Cleusa, os dois trabalharam por 18 horas diárias, durante três dias, para dar conta do pedido. No final, o lucro obtido foi de US$ 500. Ao perceber que o mercado de chocolates artesanais era pouco explorado, o empreendedor utilizou o dinheiro para abrir oficialmente a empresa.
Da cozinha de 12 m2, a sede da Cacau Show foi para uma sala do mesmo tamanho na empresa dos pais do empresário. Eles criaram um catálogo de vendas para encomendas – a exemplo do que algumas marcas de cosméticos e perfumes – e a empresa cresceu. Funcionários foram contratados e Costa fez seu primeiro curso de chocolates na Bélgica, em 1996.
“A Bélgica é a ‘terra dos chocolates artesanais’, mais até do que a Suíça. Lá estão os melhores chocolates do mundo”, afirma. No total, Costa concluiu três cursos no país europeu.
O crescimento da marca obrigou a mudança de endereço da matriz. Em 2006, foi inaugurada a fábrica de Itapevi (a 40 km da capital paulista). A área total é de 70 mil m2. Além desta, existem outras quatro fábricas em funcionamento: Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), São Paulo (a primeira sede) e uma segunda em Itapevi, que juntas produzem mais de 12 mil toneladas de chocolate por ano. Primeira loja nasce por falta de espaço para estoque A primeira loja da Cacau Show só foi inaugurada em 2001, em Piracicaba (a 160 km de São Paulo). Na Páscoa daquele ano, um distribuidor local comprou chocolates em excesso e não tinha espaço para estocar os produtos no apartamento. A solução foi criar um depósito com uma loja na frente.
“Foi um grande passo. Já tínhamos sucesso na venda porta a porta, mas, por ser um alimento, muitas pessoas não queriam esperar até quatro dias para o produto chegar. Elas preferem ir até a loja e comprar”, declara o empreendedor. Pouco depois, a empresa entrou para o franchising e expandiu de vez. Em 2011, o faturamento da rede foi de R$ 1,2 bilhão.
Pouca idade gerou desconfiança A maior dificuldade enfrentada por Costa no início foi, por conta da pouca idade, transmitir credibilidade para bancos, fornecedores e clientes. Porém, ele diz que a persistência o ajudou a mudar o cenário. “Tinha tanta força de vontade que acabava conquistando os outros com o brilho dos olhos.”
O criador da Cacau Show afirma que o principal para um empreendedor é tentar sempre, ter inciativa e não temer o erro. “Na vida há dois caminhos: ou você vai ser a vítima e reclamar de tudo, ou vai ser o protagonista e encarar os desafios.”
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Foi em um Fusca branco 78 que o empresário Alexandre Tadeu da Costa, 41, começou sua trajetória de sucesso. Em 1988, então com 18 anos, ele colocava trufas e bombons de chocolate no banco de trás do carro e os vendia em padarias e supermercados da Zona Oeste de São Paulo (SP). Era o início da Cacau Show, rede de chocolates artesanais com 1.160 lojas em todo o país.
Costa já era um empreendedor antes mesmo de atingir a maioridade. Um ano antes, ele decidiu reativar a venda de chocolates dos pais, que além dos doces vendiam lingeries e artigos domésticos. Com a lista de contatos que os pais já tinham, conseguiu um pedido de 2.000 ovos de Páscoa de 50g.
O problema surgiu quando o fornecedor disse que não fabricava ovos de chocolate de 50g. O jovem saiu em busca de ajuda em lojas de atacado até encontrar Cleusa Trentin, a Dona Cleusa. Ela fazia ovos de Páscoa caseiros e aceitou ajudar o rapaz. “Ela me viu desesperado e pediu para eu comprar os materiais”, diz o empresário.
Na cozinha de 12 m2 da Dona Cleusa, os dois trabalharam por 18 horas diárias, durante três dias, para dar conta do pedido. No final, o lucro obtido foi de US$ 500. Ao perceber que o mercado de chocolates artesanais era pouco explorado, o empreendedor utilizou o dinheiro para abrir oficialmente a empresa.
Da cozinha de 12 m2, a sede da Cacau Show foi para uma sala do mesmo tamanho na empresa dos pais do empresário. Eles criaram um catálogo de vendas para encomendas – a exemplo do que algumas marcas de cosméticos e perfumes – e a empresa cresceu. Funcionários foram contratados e Costa fez seu primeiro curso de chocolates na Bélgica, em 1996.
“A Bélgica é a ‘terra dos chocolates artesanais’, mais até do que a Suíça. Lá estão os melhores chocolates do mundo”, afirma. No total, Costa concluiu três cursos no país europeu.
O crescimento da marca obrigou a mudança de endereço da matriz. Em 2006, foi inaugurada a fábrica de Itapevi (a 40 km da capital paulista). A área total é de 70 mil m2. Além desta, existem outras quatro fábricas em funcionamento: Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), São Paulo (a primeira sede) e uma segunda em Itapevi, que juntas produzem mais de 12 mil toneladas de chocolate por ano. Primeira loja nasce por falta de espaço para estoque A primeira loja da Cacau Show só foi inaugurada em 2001, em Piracicaba (a 160 km de São Paulo). Na Páscoa daquele ano, um distribuidor local comprou chocolates em excesso e não tinha espaço para estocar os produtos no apartamento. A solução foi criar um depósito com uma loja na frente.
“Foi um grande passo. Já tínhamos sucesso na venda porta a porta, mas, por ser um alimento, muitas pessoas não queriam esperar até quatro dias para o produto chegar. Elas preferem ir até a loja e comprar”, declara o empreendedor. Pouco depois, a empresa entrou para o franchising e expandiu de vez. Em 2011, o faturamento da rede foi de R$ 1,2 bilhão.
Pouca idade gerou desconfiança A maior dificuldade enfrentada por Costa no início foi, por conta da pouca idade, transmitir credibilidade para bancos, fornecedores e clientes. Porém, ele diz que a persistência o ajudou a mudar o cenário. “Tinha tanta força de vontade que acabava conquistando os outros com o brilho dos olhos.”
O criador da Cacau Show afirma que o principal para um empreendedor é tentar sempre, ter inciativa e não temer o erro. “Na vida há dois caminhos: ou você vai ser a vítima e reclamar de tudo, ou vai ser o protagonista e encarar os desafios.”
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