terça-feira, 15 de novembro de 2011

Se um reles governador pode, todo mundo pode!

Do Blog Sanatório de Notícias

Pois o Gordo, meu irmão, já dizia: "assim como são as coisas são os objetos e assim como são as pessoas, são as criaturas". Agnelo Queiroz , tanto quanto Carlos Lupi, pensa que basta pedir a mão de uma presidenta em casamento, ou fazer falsas juras de amor, para que não seja considerado malfeitor de malfeitos.

Pois não é também que Agnelo Queiroz, sucessor ideal para Zé Arruda, o Rei dos Panetones, cria de Roriz - o Rei dos Bezerros, acha que basta a sua palavra para não precisar demonstrar que é inocente em todas as acusações de falcatruas de sua vasta folha corrida?!?
Pois é, sim senhor. Ele mandou dizer, pela sua honrada assessoria que "a palavra de um governador de Estado já é, por si, uma prova".

Ele se negou a apresentar provas de que o depósito de R$ 5 mil feito por um lobista, a quem mal conhecia, em sua conta bancária era apenas o pagamento de um empréstimo feito em caráter pessoal. E fica assim, o dito pelo não dito. Agnelo Queiroz é inocente, até prova em contrário.

E qualquer um nesse País - de Brasília ao Oiapoque e do Oiapoque ao Chuí - tem, com base no mesmo trololó, o direito de dizer que ele parece meio ladrão e sem-vergonha, sem que precise provar coisa nenhuma.

Qualquer brasileiro pode dizer sim que Agnelo é vil e venal, pernicioso, mau conselheiro e má-companhia, sem que precise apresentar como prova nada mais do que a palavra de um contribuinte que, com o dinheiro dos impostos e o valor do seu voto, paga o salário e a vida mansa de um reles governador. Ou será que no Brasil da Silva um político vale mais que um eleitor?!? 

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