Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar-lhe o quanto as pessoas podem ser pobres.
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- "O que você achou da viagem?"
- "Muito boa, papai!"
- "Você viu como as pessoas pobres podem ser?" - o pai perguntou.
- "Sim"
- "E o que você aprendeu?" - o pai perguntou.
- O filho respondeu:
- "Eu vi que nós temos um cachorro em nossa grande casa, e eles tem quatro cachorros, galinhas, e patos numa casa pequenina... Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim e eles têm um rio de límpidas águas, onde não somente tomam um banho gostoso; e podem também pescar, nós não podemos pescar na nossa piscina. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz de neon, eles têm as estrelas e a lua no céu, e podem curti-los ao redor da fogueira contando lindas histórias dos antepassados. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira atrás da casa deles."
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. O filho acrescentou:
- "Obrigado, pai, por me mostrar o quão "pobres" nós somos! E quão ricos essas pessoas do interior são.”
Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você pode se considerar rico!
Se você é ganancioso e quer ter somente riquezas e mordomias, você terá um corpo rico e um espírito pobre, ou seja: você não tem nada!
Quando Deus criou o mundo ele o fez com beleza, harmonia, e com tudo o que fosse necessário para pudéssemos ter uma vida feliz. Quantas ficamos olhando para o que os outros têm, desejando ter as mesmas coisas que eles e nos esquecemos que Deus já nos fez ricos?
Quantas vezes desvalorizamos a vida dos que moram na zona rural e acabamos por nos esquecer que eles acabaram escolhendo uma vida melhor do que o corre-corre do dia a dia das grandes cidades?
Pense e reflita.
(*) Sacerdote santareno e foi ordenado presbítero no dia 28 de dezembro de 2001. É membro da Academia de Letras e Artes de Santarém, como escritor e pesquisador da história da sua Diocese já tendo dois livros publicados e outros dois inéditos.
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