domingo, 15 de maio de 2011

Fusão de empresas brasileiras

UE aprova fusão das empresas brasileiras Citrovita e Citrosuco

As brasileiras Citrosuco e Citrovita receberam aprovação regulatória da União Europeia para formar a maior companhia global de suco de laranja, que vai controlar um quarto do mercado global do produto.

Mas a negociação necessita ainda passar por uma avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão de defesa da concorrência brasileiro.

Em nota enviada ao DCI, as empresas comemoraram a decisão da Comissão Europeia.
"As empresas Citrosuco e Citrovita consideram que a decisão (...) representa importante etapa do processo de criação da nova companhia", informa o comunicado.
 
O mercado europeu é o maior comprador e responde por cerca de 70% das exportações de suco de laranja do Brasil.

No entanto, o documento alerta para a necessidade do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão de defesa da concorrência brasileiro, ainda avaliar o processo.
Recentemente, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou que o Cade que aprove o negócio, anunciado há um ano, sem restrições.

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça deve acompanhar a sugestão antes de enviar o processo ao Cade para ser avaliado.
A fusão das duas companhias irá criar a maior produtora de suco de laranja do mundo, com mais de 40% do processamento da fruta no País, maior exportador mundial da bebida com uma movimentação anual de US$ 1,1 bilhão por ano, com instalações no Brasil, Japão, Bélgica, Austrália e Estados Unidos.

O grupo Votorantim, que controla a Citrovita, terceira maior exportadora de suco, e o grupo Fischer, que controla a Citrosuco, segundo maior exportador, terão cada um 50% na companhia.
"Ainda que a fusão crie a maior fornecedora de venda por atacado de suco de laranja, a comissão européia concluiu, depois de profunda investigação, que será mantida suficiente competição de um número de companhias na Europa e em todo o mundo", afirmou a entidade, que atua como reguladora de concorrência da UE, sem impor restrições para a aprovação do acordo.

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