Melão: a fruta que veio para ficar
O território brasileiro é conhecido pela sua enorme capacidade agrícola.
Clima, espaço e riqueza do solo são alguns dos fatores que ajudam no cultivo de uma ampla variedade de produtos.
Em meio a essa grande diversidade, uma fruta começou a se destacar na produção agrícola: o melão.
Acredita-se que sua origem seja o Oriente Médio; os primeiros frutos foram produzidos no Brasil no início dos anos 1960. As principais regiões produtoras da cultura são Ceará e Rio Grande do Norte, com destaque para a cidade de Mossoró (RN).
“Como o melão é uma cucurbitácea, encontrou no Nordeste ótimas condições de cultivo e, por ser uma fruta muito refrescante e saborosa, os consumidores a aceita ram muito bem também”, explica Fernando Guimarães, gerente de Marketing do Negócio de Hortaliças da Monsanto.
Para acompanhar o crescimento que a cultura apresenta, a empresa realizou, em outubro, em Mosorró, o Melon Day. O evento é uma oportunidade para a Seminis, marca da empresa, mostrar todo o portfólio de produtos aos principais stakeholders da cultura, como agricultores, importadores, atacadistas do Ceagesp e supermercadistas, como o Pão de Açúcar.
Os participantes tiveram a oportunidade de realizar visitas de campo programadas e acompanhadas pela equipe especializada da Seminis. Richard Muller, diretor administrativo da fazenda Agrícola Famosa, é cliente há 10 anos e já participou de outros eventos realizados pela empresa.
Nos 4,5 mil hectares de área são cultivados melão e melancia – e a primeira cultura representa 90% do faturamento da empresa.
Para o produtor, o dia de campo é sempre uma ação que permite conhecer melhor as variedades da Seminis. “Tivemos a oportunidade de ver como o melão reage numa região com solo diferente do que cultivamos.
A planta desenvolveu mais frutos e de tamanhos interessantes. Além disso, a apresentação e a recepção que tivemos foram bem realizadas. Isso demonstra a preocupação da empresa com o cliente”, afirma. Segundo Guimarães, o maior feito da Seminis foi inserir os híbridos de melão na região de Mossoró, elevando a produtividade e a qualidade dos frutos.
Atualmente, esta é a mais importante área exportadora de melão para a Europa, durante o inverno.
“Agora, nosso desafio principal é trabalhar em todos os elos da cadeia de melão, oferecendo produtos rentáveis aos agricultores e que superem as expect ativas de todos os compradores.”
Futuro promissor
O Brasil tem aproximadamente 12 mil hectares plantados por ano com a cultura.
Do volume produzido, 20% são comercializados no mercado nacional, e o restante é exportado para a Europa. A Inglaterra é o principal destino.
A Seminis atua no mercado com 11 variedades em todos os segmentos – DRY9150 e Goldmine Amarelo, Charentais Banzai e Flórida, Florentino Harper, Cantaloupe 4048, Hymark, Filipo, Pele de Sapo, Galias Denny, Mc Laren e Cyro. Os consumidores brasileiros conhecem muito o melão amarelo, que é o mais tradicional no mercado nacional. Mais recentemente, outras variedades como Pele de Sapo, Galias, Charentais e Harpers têm despertado a atenção dos consumidores.
Mas essa atenção não é apenas no mercado interno.
Segundo a Associação Brasileira de Horticultura, o Brasil está se consolidando globalmente como importante produtor de melões. A previsão do mercado é que a safra 2010-2011 registre aumento de 20% em relação à anterior.
Nota do Blog : O que Mossoró faz que não podemos fazer por aqui. Óbvio que nada muda principalmente que temos o que mais a fruta precisa clima e espaço. Mas, a melhor opção é deixar como está e o produtor se virar da melhor forma. Afinal não somos muito adeptos ao consumo de melão. Que pobreza de espírito e vontade de trabalhar. Para quem não sabe Mossoró é uma cidade do Rio Grande do Norte que fica a 260 km de Fortaleza e a 280 km de Natal. É a distancia que eles tem para atingir o porto. Nos temos porto na porta muito mais perto da area agricola , mas, aqui, porto é para ter bosquinho e area de lazer. Exportação dá muito trabalho.
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